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Desaceleração Global: o que Brasil, EUA e China enfrentam agora

Redação BM&C News Por Redação BM&C News
24/09/2024
Em MERCADO & BEYOND

Em um cenário de desaceleração das maiores economias do mundo, como os Estados Unidos e a China, o Brasil se encontra em um momento crucial para definir seu futuro econômico. Daniel Cunha, ex-diretor de privatizações do Ministério da Fazenda e estrategista-chefe da BGC Liquidez, trouxe reflexões sobre o impacto dessas mudanças durante sua participação no programa Mercado & Beyond. “O problema da China para o mundo, e em particular para o Brasil, não é se o pouso é suave ou forçado. Ela já está desacelerando, e isso muda completamente o paradigma que vínhamos observando desde os anos 2000”, destacou Daniel.

O impacto da desaceleração americana

Daniel enfatizou a relevância da desaceleração da economia americana, ressaltando que o tema gera debates acalorados e tem “impactos muito significativos para os mercados”. Ele questionou o sensacionalismo em torno de uma possível recessão nos Estados Unidos, afirmando que, “desde o final de 2022, as discussões sobre uma recessão não se concretizaram e passaram longe disso”. Para ele, 2023 foi um ano de crescimento resiliente, e as expectativas para 2024 seguem uma tendência semelhante.

Apesar do cenário positivo, Daniel alertou sobre a necessidade de monitorar sinais de arrefecimento no mercado de trabalho americano. Ele acredita que “há pouca evidência para se temer uma recessão”, embora reconheça que a possibilidade não deve ser descartada. “Historicamente, as recessões nos Estados Unidos foram causadas por choques exógenos, como variações no preço do petróleo, ataques terroristas ou crises financeiras”, explicou.

China e sua desaceleração: o que isso significa para o Brasil?

O esfriamento da economia chinesa também preocupa, principalmente pelo seu impacto nas economias emergentes e na demanda por commodities brasileiras. Daniel Cunha observou que “a desaceleração da China já era percebida desde 2015” e que “as consequências dessa mudança ainda estão sendo absorvidas pelo mercado”. A desaceleração chinesa se tornou mais pronunciada e, para ele, a economia mundial precisa se adaptar a um crescimento mais moderado do país asiático.

Outro ponto relevante do debate foi o tema das privatizações no Brasil, que, segundo Daniel, continuam dividindo opiniões. Para ele, “discutir privatização não é simplesmente vender ou se desfazer de empresas estatais. É repensar o papel do Estado na economia”. O estrategista destacou a importância de políticas consistentes e reformas estruturais que permitam o avanço do Brasil, independentemente do governo em vigor. Ele pontuou: “Governos vêm e vão, mas o Estado permanece.”

O endividamento e os desafios fiscais globais

Daniel também abordou a questão do endividamento global, ressaltando que, após a pandemia, muitas economias enfrentam o desafio de equilibrar suas contas públicas. Ele observou que “as principais economias tiveram que injetar grandes volumes de recursos para enfrentar a crise, e isso trouxe uma discussão relevante sobre a sustentabilidade fiscal a longo prazo”. Segundo ele, o Brasil não está imune a esse debate, e a necessidade de ajustar o gasto público é cada vez mais evidente.

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O avanço da tecnologia e a inovação no setor financeiro foram destacados como fatores que podem moldar o futuro da economia. “O mercado financeiro sempre esteve na vanguarda da adoção de tecnologias”, comentou Daniel, ressaltando que a inteligência artificial e a digitalização dos processos são tendências que continuarão a influenciar a forma como os mercados funcionam. “O Brasil é referência em algumas dessas áreas, especialmente em transações financeiras e digitalização bancária”, completou.

Daniel Cunha deixou claro que o cenário global apresenta desafios, mas também muitas oportunidades para o Brasil. O país precisa adotar uma postura proativa em relação às mudanças globais e se preparar para os impactos das transformações econômicas que ocorrem nas principais potências mundiais. O debate sobre o papel do Estado, a necessidade de reformas estruturais e o avanço tecnológico serão fundamentais para o Brasil se posicionar em um cenário global cada vez mais competitivo.


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