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Consultoria personalizada e tecnologia: a aposta para o novo investidor

Renata Nunes Por Renata Nunes
15/09/2025
Em MERCADO & BEYOND

Durante anos, o investidor brasileiro foi condicionado a aceitar carteiras prontas, taxas ocultas e indicações enviesadas. Hoje, o cenário está mudando, cada vez mais consultoria tem ganhado força no lugar de carteiras prontas. Segundo Renato Breia, sócio-fundador da Nord, o mercado financeiro vive um momento de transição, impulsionado por maior acesso à informação, tecnologia e uma demanda crescente por transparência.

“O investidor está percebendo que não deve ser apenas tomador de produto, e sim contar com um conselheiro ao lado dele”, afirmou Breia no Mercado & Beyond.

De assessoria para consultoria: o papel da tecnologia

A Nord, que nasceu como uma casa de análise, passou a oferecer serviços de consultoria justamente para atender essa nova demanda por personalização. Breia critica os incentivos do modelo tradicional baseado em comissões, em que muitas vezes os produtos mais rentáveis para o assessor são os menos vantajosos para o cliente.

“A estrutura de receita nas corretoras empurra o assessor a vender o que gera mais comissão. Isso é perverso com o cliente que quer construir patrimônio de longo prazo”, afirmou.

Na visão de Breia, a migração de profissionais do modelo de assessoria para o modelo de consultoria é inevitável e está se acelerando. A Nord, inclusive, criou uma estrutura B2B para ajudar escritórios e assessores a fazerem essa transição com suporte em tecnologia, alocação e inteligência de portfólio.

Educação financeira, juros altos e desafios de longo prazo

Apesar do avanço, Breia reconhece que o mercado brasileiro ainda enfrenta barreiras estruturais, como a taxa de juros elevada e a baixa penetração da educação financeira. Para ele, muitos investidores ainda evitam a renda variável por medo ou falta de preparo — e isso impacta diretamente a construção de patrimônio.

“No Brasil, é possível construir patrimônio sem correr grandes riscos. A renda fixa paga inflação mais 5%. Com tempo e disciplina, o investidor pode ir longe”, comentou.

Mesmo sendo um entusiasta de ações, Breia afirma que o investimento em bolsa exige paciência e mentalidade de longo prazo — algo que, para muitos brasileiros, ainda não é natural. Por isso, defende que o papel do consultor é, acima de tudo, conhecer o cliente e calibrar o risco de forma coerente com seus objetivos reais.

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Na era da superinformação, o maior inimigo do investidor pode não ser o “amigo com dicas”, mas o próprio fluxo ininterrupto de dados. Para Breia, controlar a ansiedade dos clientes é hoje uma das tarefas mais difíceis — e mais importantes — dos profissionais de investimentos.

“Hoje qualquer pessoa vê seu patrimônio oscilando em microssegundos. Isso gera uma expectativa imediatista que nem sempre está alinhada com a lógica do mercado.”

Ele reforça que muitas perdas recentes foram causadas por decisões precipitadas em meio a ruídos. O investidor precisa entender que volatilidade é parte do processo — e que é nos momentos de estresse que o perfil de risco é realmente testado.

Tecnologia como diferencial para eficiência e personalização

Breia também comentou sobre os investimentos da Nord em tecnologia. A empresa desenvolveu uma plataforma própria para consolidação de patrimônios, alocação e CRM, buscando entregar mais agilidade, inteligência e personalização aos clientes.

“Queremos ser uma tech-financeira da porta pra dentro. Tudo o que é processo, dado, consolidação, tem que ser resolvido com tecnologia para que o profissional possa focar no cliente.”

O executivo acredita que a inteligência artificial vai ter papel relevante na personalização das carteiras, sem substituir o contato humano, que segue essencial na construção de confiança com o investidor.

Exposição, redes sociais e equilíbrio pessoal

Ao final da entrevista, Renato Breia refletiu sobre o impacto da exposição pública e das redes sociais na relação com os clientes. Disse que aprendeu que as pessoas se conectam mais com outras pessoas do que com marcas, e que, embora o processo de exposição exija energia, também gera conexões reais e confiança.

“Hoje eu converso com clientes todos os dias no direct. Essa troca é muito rica. Mas ainda estou tentando entender qual o melhor equilíbrio entre vida pessoal, performance e exposição.”

Assista na íntegra:

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