O Tribunal de Contas da União (TCU) terá nova liderança em 2025. Nesta quarta-feira (11.dez.2024), o ministro Vital do Rêgo tomou posse como presidente da Corte, substituindo Bruno Dantas, que esteve à frente do tribunal desde julho de 2022. O novo vice-presidente será o ministro Jorge Oliveira, que assumirá junto com Rêgo a partir do dia 1º de janeiro de 2025.
A cerimônia de posse foi realizada na sede do TCU, em Brasília, e contou com a presença de autoridades e representantes de órgãos públicos. Durante o período em que Bruno Dantas comandou a instituição, Vital do Rêgo ocupava o cargo de vice-presidente, em uma transição natural que reflete a tradição da Corte: o vice-presidente costuma suceder o presidente ao término do mandato.
O mandato presidencial no TCU é de 1 ano, podendo ser renovado por mais um período, prática que é recorrente na instituição. Portanto, a expectativa é que Vital do Rêgo permaneça no comando até o final de 2026, quando Jorge Oliveira, atual vice-presidente, poderá assumir a presidência.
Quem é Vital do Rêgo?
Vital do Rêgo, ex-senador, foi indicado ao TCU em 2014 e tem uma trajetória de destaque na política brasileira. Durante seu período como vice-presidente, Vital atuou ao lado de Bruno Dantas em decisões importantes que impactaram o cenário econômico e político do país. Sua experiência e proximidade com temas de fiscalização e controle reforçam o papel do TCU como guardião dos recursos públicos.
O ministro Jorge Oliveira, escolhido como vice-presidente, também possui uma trajetória sólida. Ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Oliveira foi indicado ao TCU em 2020. Sua atuação no tribunal fortalece a continuidade e estabilidade da instituição.
A presidência de Vital do Rêgo e a vice-presidência de Jorge Oliveira representam um compromisso com a continuidade institucional e a transparência na fiscalização dos gastos públicos. A alternância de liderança no TCU, além de seguir uma tradição consolidada, visa garantir que a Corte permaneça eficiente no seu papel de controle externo e de apoio ao Congresso Nacional.
Com Vital do Rêgo no comando e Jorge Oliveira como vice, espera-se que o TCU mantenha seu foco em auditorias rigorosas, combate à má gestão de recursos públicos e ampliação do uso de tecnologia nos processos de fiscalização. O mandato deverá ser marcado por um olhar atento sobre temas como equilíbrio fiscal e a eficiência na gestão pública.
