A maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (24). Bolsonaro foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal no último sábado (22), após determinação do ministro Alexandre de Moraes, que avaliou haver risco de fuga e ameaça à ordem pública. Na véspera, Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica, e uma vigília organizada por seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), foi considerada pela autoridade policial como possível estratégia para facilitar uma tentativa de fuga.
A Justiça brasileira decidiu manter a prisão preventiva de Bolsonaro, uma medida que tem como objetivo evitar uma possível fuga do país e garantir a preservação da ordem pública. O juiz responsável pelo processo destacou a suposta tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica como elemento determinante para a manutenção da prisão. Paralelamente, a vigília promovida pelo senador Flávio Bolsonaro, seu filho, levantou suspeitas sobre eventuais estratégias de fuga.
De acordo com a legislação penal brasileira, a prisão preventiva deve ser revisada periodicamente a cada 90 dias. Isso significa que, enquanto persistirem as condições que justificaram a detenção, Bolsonaro permanecerá preso. O tema é alvo de intensos debates, especialmente agora que o processo relacionado à suposta tentativa de golpe entra em sua fase final, com os advogados dos réus esgotando as últimas possibilidades de recurso.
Bolsonaro foi preso neste sábado
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Segundo nota divulgada pela Polícia Federal, a corporação cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou pelas redes sociais uma vigília de orações nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Na decisão que determinou a prisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o ato poderia gerar tumulto e até facilitar uma “eventual tentativa de fuga do réu”. O ministro também registrou indícios de tentativa de violação da tornozeleira eletrônica.
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