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Opinião: “Por que a direita, hoje, é mais engajada que a esquerda?”

Por Aluizio Falcão Filho
03/07/2025
Em OPINIÃO

A manifestação convocada pelo pastor Silas Malafaia no último domingo, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, teve um público decepcionante na avenida Paulista – um levantamento feito pela Universidade de São Paulo, por exemplo, apontou que, no auge do evento, havia pouco mais de 12 mil pessoas no local. Vamos deixar de lado por um instante se o levantamento da USP está correto ou não. O fato incontestável é que a participação popular reduzida frustrou os organizadores, que admitiram haver um número de participantes menor que o esperado.

Mas isso não quer dizer necessariamente que a direita perdeu popularidade – até porque o governo de Luiz Inácio Lula da Silva passa por uma longa fase de desaprovação, segundo as pesquisas. Um sinal de que a direita continua forte é o resultado de um levantamento da consultoria Bites, divulgado ontem pela “Folha de S. Paulo”: o estudo mostra que a direita brasileira tem hoje um engajamento 2,5 vezes maior nas redes sociais do que a esquerda e o centro somados.

Mas por que a direita consegue maior que a esquerda? São vários os fatores.

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Em primeiro lugar, os conservadores atuam de maneira afinada e em bloco, com mensagens coordenadas e linguagem direta. Isso gera mais curtidas, comentários e compartilhamentos por postagem. Em resumo, a direita entendeu melhor o mundo das redes sociais, até porque seus líderes são bem mais atuantes neste universo. Tomemos o exemplo de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, sozinho, tem mais seguidores do que todos os ministros do governo Lula somados. Isso cria um efeito de rede poderoso. Já o deputado Nikolas Ferreira (imagem) acumula cerca de 14,3 milhões de seguidores no Instagram, superando inclusive o presidente, que tem 13,3 milhões na mesma plataforma

Além disso, os defensores da direita usam mensagens simples, emocionais e polarizadoras, o que facilita viralização. A esquerda, por outro lado, tende a adotar um discurso mais antiquado e sem bom humor. Dessa forma, suas postagens não geram engajamento.

“Quem não é visto não é lembrado”, diz um dito popular. Na propaganda ou na rede social, a frequência conta muito para se obter repercussão. Vamos aos números da consultoria Bites: políticos de direita postam com mais frequência e têm média de 12.894 interações por publicação, contra 4.699 da esquerda.

O ponto de partida para o renascimento da direita no país, por sinal, é a eclosão dos protestos de 2013, em meio ao governo Dilma Rousseff. Essas manifestações surgiram com pautas ligadas ao transporte público, mas rapidamente migraram para uma narrativa antipetista.  E como os manifestantes de 2013 foram captados? Através das ferramentas de rede. Isso moldou a propagação do movimento conservador desde seu início.

A direita se destacou também por construir uma narrativa antissistema e de apelo popular, que cresceu em torno de temas como o combate à corrupção e o desgaste das instituições tradicionais. Com isso, conseguiu formar uma estrutura digital altamente coordenada, utilizando influenciadores, grupos de WhatsApp, canais no YouTube e memes virais para dar o seu recado.

Os direitistas, ainda usam o combustível da indignação para deixar seus influenciadores em plantão permanente. E estão brandindo bandeiras como liberdade de expressão e combate aos corruptos. Já a esquerda não consegue atuar bem nesses quadrantes, preferindo temas políticos, como foi o caso das “Diretas Já” em 1984 e do movimento dos “Caras-Pintadas” em 1992 – passagens históricas que ocorreram antes do surgimento da internet.

Faltam exatamente 459 dias para o primeiro turno das eleições e 276 para o prazo máximo de desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos que desejam concorrer à presidência da República. É pouco tempo para trabalhar uma estratégia diferente para sensibilizar o eleitorado.

O PT, no entanto, prefere oferecer mais do mesmo à sociedade, trabalhando a narrativa que o principal problema do país é a existência dos ricos, que não pagam impostos (uma dupla falácia). Investir em confronto social para ganhar as eleições pode ser uma decisão perigosa. Há duas hipóteses. A primeira é não sensibilizar ninguém e dar com os burros n’água. A segunda hipótese é convencer a população e ganhar o pleito. Neste caso, teremos uma nação em constante guerra ideológica e os empresários em pé de guerra contra o governo. Já vimos esse filme antes durante o governo de Dilma Rousseff.

Isso fez algum bem ao Brasil? É claro que não.

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