
No início da semana, quando a Copa do Mundo do Qatar começou, a Fifa divulgou que no período de 4 anos, arrecadou US$ 7,5 bilhões, isto é, R$ 40,4 bilhões, na cotação de hoje.
A Fifa revelou também que, o faturamento para esta Copa é US$ 1 bilhão maior do que a arrecadação registrada na última Copa que aconteceu na Rússia em 2018.
Com esses números elevados, muitos se questionam como a Fifa conseguiu aumentar a receita, frente à edição anterior, tendo em vista que enfrentou períodos como a pandemia causada pelo Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
O que impulsionou o aumento da receita foi os novos canais e mais patrocinadores, segundo um relatório do BTG Pactual, que ainda explicou que, nesta Copa, os direitos de transmissão correspondem a maior parte das receitas da federação internacional. Dado que em 2018, essa quantia chegou a 49% do total, o que corresponde a cerca de US$ 3,1 bilhiões.
Contudo, além da ampliação dos meios de transmissão, outro fator foram os novos acordos comerciais firmados pela Fifa que surtiram efeitos positivos na receita em relação ao período entre 2015 e 2018.
No ciclo da Copa do Mundo na Rússia, entre 2015 e 2018, a receita de marketing foi de US$ 1,7 bilhão, o que equivale a 26% da receita da Fifa no período.
Os últimos patrocinadores a serem anunciados pela entidade minutos antes do jogo de abertura do torneio foram, YouTube, Visit Las Vegas e Fine Hygienic Holding, todos na categoria de patrocinadores regionais.
Patrocinadores da Fifa
No total, as marcas estão divididas desta forma:
Parceiros
Possuem contratos perenes e podem falar de todos os torneios da federação:
- Adidas (marca esportiva),
- Coca-Cola (bebidas),
- Grupo Wanda (empresa do ramo imobiliário),
- Hyundai-Kia (automóveis),
- Qatar Airways (companhia aérea),
- QatarEnergy (empresa de energia) e
- Visa (serviços financeiros);
Patrocinadores
Têm direitos restritos à Copa do Mundo:
- Budweiser (bebidas alcoólicas),
- Byju’s (empresa indiana de tecnologia educacional),
- Crypto.com (empresa de criptomoedas),
- Hisense (fabricante chinesa de eletrodomésticos e eletrônicos),
- McDonald’s (rede de fast-food),
- Mengniu Dairy (fabricante chinês de produtos lácteos) e
- Vivo (multinacional chinesa de tecnologia);
Apoiadores
Possuem mesmos direitos, mas restritos por país ou região:
África, Ásia e Oriente Médio:
- GWC (fornecedor de soluções de logística e cadeia de suprimentos no Qatar),
- Ooredoo (empresa multinacional de telecomunicações),
- Yadea (fabricante de motos e bicicletas elétricas),
- Boss Zhipin (empresa chinesa de recrutamento),
- Grupo QNB (banco comercial multinacional) e
- Fine Hygienic Holding (empresa de bem-estar)
América do Norte, América Central e Europa:
- The Look Company (provedor de soluções de engajamento visual e serviços de suporte),
- Frito-Lay (fabricação e venda de salgadinhos),
- YouTube (streaming),
- Visit Las Vegas (turismo) e
- Algorand (blockchain)
América do Sul:
- Claro (telecomunicações),
- Nubank (banco digital),
- Inter Rapidísimo (aplicativo colombiano de entregas) e
- UPL (empresa com foco no agronegócio).