Dólar também está em alta, cotado aos R$ 5,503.
O Ibovespa está em alta nesta sexta-feira (23), após o fim da novela do Orçamento de 2021, com a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Por volta das 13h55, o principal índice da bolsa brasileira (B3) operava em alta de 0,68%, aos 120.180,990 pontos.
O dólar também está em alta de 0,88%, aos R$ 5,503, após uma alta nas bolsas norte-americanas, com o presidente Joe Biden planejando aumentar os impostos a investidores com mais de US$ 1 milhão de renda. Por volta das 14h03, o S&P 500 estava em alta de 1,14% e Nasdaq também operava em alta de 1,47%.
Confira os destaques desta sexta:
Orçamento
A preocupação dos investidores era com qual movimento que Bolsonaro adotaria, principalmente caso sancionasse um Orçamento com gastos acima dos limites estabelecidos pelas regras da legislação fiscal, como um teto de gastos. Com isso, o mercado viu com bons olhos a negociação que permitiu o corte de R$ 20 bilhões, reduzindo essa incerteza.
O governo decidiu vetar R$ 19,8 bilhões em emendas parlamentares e outras despesas do Orçamento. Outros R$ 9 bilhões de despesas não obrigatórias serão bloqueados através de decreto presidencial e esse valor será remanejado para bancar gastos obrigatórios.
Biden quer aumentar impostos
O mercado norte-americano sofreu um baque na última quinta-feira (22), após o presidente Joe Biden anunciar que pretende aumentar os impostos sobre ganhos dos mais ricos para financiar a educação infantil nos Estados Unidos.
A proposta seria que a alíquota de imposto de renda suba para 39,6% para os norte-americanos com um maior poder aquisitivo. Além disso, as taxas sobre os ganhos de capital, que atualmente são de até 20% e também poderão subir a 39,6% para investidores que ganham mais de US$ 1 milhão.
Gol voando sem poluição
O destaque corporativo do dia está na forte alta das ações da Gol (GOLL4). Por volta das 14h32, o papel da empresa está em alta de 4,42%, cotado a R$ 24,09.
A empresa aérea anunciou na última quinta-feira (22), que planeja zerar as emissões de carbono até 2050, se tornando a primeira companhia aérea na América Latina a firmar tal compromisso.
Para isso, a empresa investirá em novas tecnologias, produção de combustíveis sustentáveis e melhorias operacionais, de infraestrutura e logística.