O Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira (26) com alta de 1,70%, aos 158.554,94 pontos, atingindo o maior nível de fechamento de sua história. O movimento refletiu um pregão de forte apetite por risco, em meio a expectativas renovadas de corte de juros no Brasil e no exterior, após a divulgação de dados benignos de inflação.
Além disso, o índice chegou a tocar a máxima intradiária de 158.713 pontos, impulsionado pelo avanço consistente de bancos e ações ligadas a commodities. Nesse sentido, o mercado local acompanhou o humor positivo visto no cenário internacional, principalmente após indicadores americanos reforçarem a leitura de desaceleração econômica controlada.
Quais fatores explicam a disparada do Ibovespa hoje?
O tom otimista da sessão foi alimentado por uma combinação de fatores. Entre eles, a prévia da inflação de novembro, o IPCA-15, apresentou variação moderada, reforçando as projeções de continuidade no ciclo de cortes de juros. Por outro lado, dados de emprego nos Estados Unidos indicaram arrefecimento, reduzindo receios sobre novas altas pelo Federal Reserve.
Enquanto isso, setores de peso na composição do índice — como bancos e mineração — registraram ganhos expressivos. O avanço generalizado abriu espaço para que o Ibovespa retomasse a trajetória ascendente observada nos últimos pregões.
Setores que mais contribuíram para o avanço do índice
- Bancos lideraram as altas com forte fluxo comprador.
- Companhias de commodities reagiram ao ambiente global mais favorável.
- Empresas sensíveis aos juros, como varejistas, também acompanharam o movimento.
O que observar nos próximos pregões da Bolsa?
Além da euforia registrada hoje, investidores devem acompanhar com atenção a evolução das expectativas para juros globais. Nesse sentido, eventuais revisões nas projeções do Federal Reserve podem gerar volatilidade adicional. Por outro lado, o cenário doméstico continua influenciado pelo debate fiscal e pela repercussão dos dados inflacionários.
Se o fluxo estrangeiro continuar robusto e os indicadores confirmarem o ambiente desinflacionário, o índice pode tentar consolidar o novo patamar. Entretanto, movimentos de realização de lucros não estão descartados após o recorde histórico.
















