Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença infecciosa Mpox como uma emergência de saúde global, o governo de São Paulo tem redobrado os esforços para controlar a disseminação do vírus Monkeypox. O objetivo é esclarecer a população e garantir que todos estejam bem informados sobre essa nova ameaça.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo já divulgou recomendações técnicas para os serviços de saúde em todo o estado. Essas orientações são cruciais para o monitoramento e acompanhamento dos casos, contribuindo para a prevenção e o controle da doença.

Por que o monitoramento da Mpox é importante?
- Evitar surtos: O monitoramento constante permite identificar novos casos de forma rápida, o que facilita o isolamento dos pacientes e a contenção da doença.
- Acompanhar a evolução da doença: Ao acompanhar a evolução da Mpox em São Paulo, as autoridades de saúde podem avaliar a eficácia das medidas de prevenção e ajustar as estratégias conforme necessário.
- Garantir a disponibilidade de recursos: O monitoramento permite que o governo esteja preparado para atender à demanda por serviços de saúde, como testes, vacinas e tratamento.
O que é a Mpox?
A Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma doença infecciosa causada pelo vírus Monkeypox. A transmissão ocorre através do contato com pessoas, animais ou objetos contaminados. Os principais sintomas incluem erupções e lesões na pele. O diagnóstico é feito laboratorialmente através da análise da secreção das lesões.
Na maioria dos casos, a mpox é leve e os pacientes se recuperam sem a necessidade de tratamento específico. No entanto, em indivíduos com imunocomprometimento ou outras condições de saúde, a doença pode evoluir para quadros mais graves.
- Sintomas comuns: linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
Como a Mpox se propaga?
A propagação do vírus pode ocorrer de várias maneiras. O contato direto com as lesões da pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada é a forma mais comum. Além disso, objetos contaminados, como toalhas e lençóis, também podem ser fontes de infecção.
O período de incubação do vírus varia de 3 a 16 dias. Durante este tempo, a pessoa infectada pode não apresentar sintomas, mas ainda pode espalhar o vírus. Uma vez que as erupções desapareçam, o risco de transmissão diminui significativamente.
Quais são as medidas de prevenção?
Para prevenir a mpox, algumas medidas são essenciais:
- Evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou suspeitas.
- Não compartilhar objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes.
- Lavar as mãos com frequência e higienizar adequadamente os itens de uso diário.
- Vacinação em duas doses, com intervalo de quatro semanas, para aqueles com maior risco de evolução grave.
Essas medidas são fundamentais para conter a propagação do vírus, especialmente em locais com alta densidade populacional onde o risco de transmissão é maior.
Como é feito o tratamento para Mpox?
Mesmo que a maioria dos casos de Mpox sejam leves, o tratamento adequado é essencial para evitar complicações. Em geral, o enfoque é na alívio dos sintomas:
- Repouso: Fundamental para a recuperação do paciente.
- Hidratação oral: Mantém o corpo hidratado e ajuda a combater o vírus.
- Medicação: Utilizada para aliviar sintomas como dor e febre.
O Hospital Emílio Ribas, referência em São Paulo, está preparado para atender e tratar casos da doença, garantindo um acompanhamento especializado e eficiente.
Quem deve se vacinar?
Os grupos prioritários podem variar de acordo com o país e a evolução da epidemia, mas geralmente incluem:
- Pessoas que vivem com HIV/AIDS: Especialmente aquelas com baixa contagem de células T CD4, que possuem um sistema imunológico mais comprometido.
- Homens que fazem sexo com homens: Este grupo tem sido historicamente mais afetado pela Mpox, especialmente aqueles com múltiplos parceiros sexuais.
- Profissionais de saúde: Pessoas que trabalham em contato direto com casos suspeitos ou confirmados de Mpox.
- Pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados: Indivíduos que tiveram contato direto com lesões, fluidos corporais ou objetos contaminados de pessoas infectadas.
Através de uma combinação de educação pública, monitoramento eficaz e medidas preventivas, o governo de São Paulo está se esforçando para manter a mpox sob controle e proteger a saúde da população.