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BNP Paribas prevê economia volátil em 2022; eleições devem ditar o mercado

BMCNEWSPor BMCNEWS
10/01/2022
Divulgação

Pressão inflacionária, dólar a R$ 4,50, vacinação, novas variantes da covid-19 e Eleições 2022 devem tornar o cenário econômico, brasileiro e global, ainda mais volátil já a partir deste segundo semestre de 2021. Essa é a projeção de Gustavo Arruda, economista e chefe de pesquisa para América Latina do Banco BNP Paribas. 

A perspectiva foi apresentada ontem (29) em coletiva de imprensa para a divulgação de dados de mercado global do segundo trimestre deste ano e com projeções para o próximo. Em meio às incertezas da economia brasileira, Gustavo ressalta que países desenvolvidos estão em recuperação mais acelerada, mesmo com nova variante — Delta–, do novo coronavírus, que está ligando o alerta da saúde global. 

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Neste cenário, Arruda ressalta como a inflação deve se portar ainda em 2021 e como deve seguir com seus reflexos ainda em 2022. No entanto, não é só este tema que deve ditar o ritmo da economia global nos próximos trimestres. 

“Teremos eleições [em 2022]. Observamos a retomada da economia em outros países, enquanto aqui [no Brasil] vivemos com a incerteza, e agora com a aparição de novas variantes do novo coronavírus. Sem dúvidas, com tudo isso, teremos um mercado com maior volatilidade e com menos reformas aprovadas, que devem dar timidez para muitos setores”, afirmou o economista. 

Gustavo ainda comenta que a Reforma Tributária, entregue ao Congresso Nacional na última sexta-feira (25), não deve ter todas suas medidas aprovadas até dezembro, como previsto pelo Governo Federal. “Dificilmente teremos essas aprovações ainda este ano. Sabemos que tudo depende de diversos fatores, e um deles é a pandemia, além do cenário político que já começa a ganhar uma maior temperatura para 2022, com campanhas eleitorais chegando”, afirmou.  

Abaixo, acompanhe outros assuntos abordados por Arruda durante a coletiva. 

Novo valor para tarifa extra de energia não muda cenário do IPCA 

A elevação do valor da bandeira tarifária vermelha 2 de julho não altera o cenário do BNP Paribas de inflação de 6,5% neste ano. Para 2022, é esperado um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4%.

Ontem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu aumentar a maior cobrança extra na conta de luz de R$ 6,24 para R$ 9,49 para cada 100 kWh. Segundo o economista, o banco já contava com um valor perto de R$ 10.

“Decidimos não só incorporar uma bandeira mais alta, mas também colocar um pouco mais de risco para cima”, diz ele. A previsão anterior do BNP era de um IPCA de 6% neste ano. Segundo o economista, apenas acrescentar a bandeira mais cara não elevaria o índice em meio ponto. “Vemos ainda diversos riscos”, afirma. Nas projeção do BNP, o pico da inflação acumulada em 12 meses deve ocorrer em junho/julho, aproximando-se de 9%.

Entre esses riscos, Arruda cita a discussão global sobre preços industriais pressionados, com estoques baixos, gargalos em cadeias e fretes elevados, por exemplo. Outro ponto incerto, segundo o economista, é sobre como devem se comportar os preços dos serviços com o avanço da vacinação e a reabertura da economia no segundo semestre.

O BNP “decidiu incorporar de maneira um pouco mais significativa” essa inflação de serviços, diz Arruda. “É um setor com inflação bem baixa nesse momento. Na passagem para o segundo semestre, não temos muita certeza sobre como isso evolui, mas os riscos são para cima”, afirma.

Além disso, se, por um lado, o estímulo à economia brasileira via canal internacional deve continuar pujante pelos próximos dois anos, por outro, o preço das commodities, que deve continuar “ou muito alto e subindo”, segundo Arruda, também gera desafios adicionais para a inflação, acrescenta o economista.

Dólar a R$ 4,50 no 2º trimestre de 2022 com commodities e juros mais altos

O dólar cairá para R$ 4,50 ao fim do segundo trimestre de 2022, depois de fechar em 2021 em 4,75 reais, de acordo com Gustavo, que cita o ajuste na política monetária brasileira como um dos fatores de suporte ao real. A última vez que a cotação oscilou em torno de 4,50 reais foi no começo de março de 2020, às vésperas do mercado global sofrer um sacolejo com o início da crise da pandemia de Covid-19.

“Com a política monetária voltando a se ajustar, a ter um pouco mais de equilíbrio, a gente acha que o câmbio tem chances, tem espaço para se valorizar”, afirmou Arruda, citando ainda o benefício derivado também dos preços valorizados das commodities.

Ele ressaltou, no entanto, que o caminho não deve ser linear. A expectativa dele é que o dólar feche 2022 em 4,60 reais. “Isso não quer dizer que isso (a queda do dólar) não vem sem volatilidade. A gente sabe que é ano de eleição no Brasil (2022). Então esse cenário está sujeito a muita volatilidade devido ao ambiente político.”

Ainda assim, o cenário do BNP indica valorização cambial ante os patamares atuais. O dólar à vista BRBY era cotado em torno de 4,93 reais nesta terça-feira.

O juro básico no Brasil subiu da mínima histórica de 2% que vigorou até março para 4,25%, e analistas de mercado veem a taxa chegando a pelo menos 6% ao fim do ano. Juros mais altos aumentam a atratividade do real por elevarem o retorno de ativos que operam diferencial de taxas.

Arruda calcula uma meta Selic de 7,5% já no início do ano que vem, com altas ininterruptas da taxa até lá –o que deixaria o Brasil com juros nominais bem acima dos de vários pares emergentes.

O BC tem subido os juros desde março ao ritmo de 0,75 ponto percentual. Mas, apesar da sinalização mais dura emitida recentemente pela autarquia e dos números mais elevados de inflação, Arruda não vê intensificação da velocidade no ajuste monetário.

“Como o ciclo está próximo do fim, não faria muito sentido aumentar mais uma de 100 pontos-base agora, a não ser que ele (BC) procurasse fazer mais uma ou duas ou três de 100 (pontos-base)”, disse. “Mas não faria muito sentido, porque se for para fazer uma de 100 pontos-base para depois desacelerar para 75 pontos-base é melhor manter o passo de 75 pontos-base daqui para a frente, na nossa opinião”, completou.

Sobre inflação, o BNP calcula que a taxa fechará este ano em 6,5% para depois desacelerar a 4,5% no acumulado de 2022. Ambos os números estão acima das respectivas metas: ​3,75% e 3,50%. “Tem muito risco envolvido aqui: para onde vai o câmbio, para onde vai a bandeira tarifária… Se a bandeira tarifária fechar este ano na 2 e mudar para amarela no ano que vem, então tem desaceleração considerável de inflação.”

Os preços no curto prazo serão bastante impactados pela energia elétrica em meio à crise hídrica, afirmou o economista, que por ora vê desdobramentos maiores das preocupações com energia apenas no lado da inflação. “Tem mais impacto na inflação do que para a atividade. Só começa a gerar dúvidas (sobre a atividade) se for muito pior do que o cenário desenhado por especialistas.”

O BNP projeta que a economia brasileira crescerá 5,5% em 2021 (após retração de 4,1% em 2020) e expandirá 3,0% em 2022.

Ajuda externa

O cenário internacional mais favorável é um dos fatores para a melhora das previsões do BNP para o PIB brasileiro em 2021, porque boa parte do crescimento de 5,5% deste ano tem a ver com o crescimento global e as exportações de commodities.  Em março, a previsão da instituição de expansão do PIB do Brasil era de 2,5%. “Se o mundo crescer bastante por conta das políticas de estímulo fiscal dos países desenvolvidos, que devem aceitar conviver com um pouco de inflação, o canal internacional vai continuar sendo pujante para a economia brasileira”, afirmou Arruda.

O BNP revisou de 6,1% para 6,4% a projeção de expansão do PIB global, mantendo em 6,9% a estimativa para o avanço do PIB dos Estados Unidos, mas reduziu de 9,2% para 8,7% a expectativa de crescimento do PIB da China.

Apesar de reconhecer que, devido à pandemia ainda há vários riscos para a retomada da economia brasileira, inclusive, uma desaceleração maior da China, também precisa ser incluída no radar, mas o maior deles é a inflação. “Sem dúvida, um ajuste no tamanho da acomodação do crescimento chinês será fundamental para o desempenho do Brasil. Mas eles não estão conseguindo acomodar os preços no minério de ferro e conter a especulação do mercado. O processo inflacionário está vindo pela demanda, que continua muito forte. E, dito isso, a China busca estabilizar o crescimento para desacelerar os preços das commodities. E isso é um risco para o Brasil qual vai ser o tamanho da aceleração chinesa”, afirmou.

Arruda considera que os riscos fiscais são menores neste ano devido à ajuda da inflação que, por conta do deflator, aumentou as estimativas do PIB nominal e, com isso, reduziu as previsões para a dívida pública bruta, que atualmente está mais perto de 80% do que de 100% do PIB. “O ponto de partida é uma dívida menor e, quando se faz a análise sobre a sustentabilidade do teto de gastos, parece que ele se sustenta por mais algum tempo, pelo menos até 2024”, afirmou. “Não acredito que o mercado esteja ignorando o risco fiscal, mas aguarda alguma informação adicional, porque, se não fosse isso, o dólar já estaria em R$ 4,50 e não em R$ 4,90”, afirmou.

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Devido às eleições no ano que vem, Arruda ainda admitiu que deverá haver bastante volatilidade no mercado, principalmente, no dólar. Pelas novas projeções do banco francês, a divisa norte-americana deverá encerrar 2021 cotada a R$ 4,75, e, no ano que vem, em R$ 4,60. “Isso não quer dizer que não vai haver volatilidade dado o ambiente de incertezas”, disse o economista, reconhecendo os riscos de novos choques de oferta pressionam ainda mais a inflação enquanto a atividade demorar mais tempo do que o esperado para se recuperar. “Se isso acontecer, será o pior dos mundos”, complementou.

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