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Investir em ações ainda faz sentido mesmo com CDI atrativo?

Renata NunesPor Renata Nunes
02/09/2025

Em um ambiente de juros elevados, a pergunta que pauta muitas decisões de investimento é direta: vale correr risco em ações quando o CDI entrega retornos robustos? O time de estratégia da MSX Consultoria argumenta que sim, e sustenta a tese com números recentes. A Carteira de Small Caps da casa acumula, em 2025, performance bastante superior aos principais referenciais do mercado, mostrando que a renda variável continua a ser um vetor de geração de valor para portfólios balanceados.

Nesse sentido, o debate não é entre risco e segurança de forma binária, mas sobre como combinar classes de ativos para ampliar o retorno esperado no longo prazo. Além disso, a comparação com o CDI deve levar em conta horizontes temporais adequados, já que a volatilidade das ações tende a se diluir em janelas mais longas. Por outro lado, disciplina, diversificação e análise fundamentalista tornam-se ainda mais importantes quando os juros estão altos e os custos de oportunidade aumentam.

Ações vs CDI: o que mostram os números recentes ?

Segundo a MSX, a Carteira de Small Caps acumula alta de 43,5% em 2025, frente aos 17,57% do Ibovespa e aos 9,03% do CDI no mesmo período. Enquanto isso, em janelas de 12 meses, a mesma carteira supera o CDI em 177%, indicando que não se trata de um episódio isolado, mas de consistência de estratégia. Esses resultados reforçam a premissa de que a renda variável, cuidadosamente selecionada, pode entregar prêmios relevantes mesmo em cenários desafiadores.

Além disso, a leitura correta desses dados exige contexto. Small Caps tendem a carregar maior volatilidade e sensibilidade ao ciclo doméstico. Por outro lado, quando há alavancas de crescimento micro (ganhos de eficiência, expansão de margens, novos mercados), a assimetria de retorno pode se materializar com intensidade, como evidenciam os resultados citados.

Investir em ações faz sentido com juros altos?

A resposta curta, à luz das evidências, é positiva. A lógica apontada pelos especialistas da MSX é objetiva: ações adicionam risco e volatilidade no curto prazo, mas ampliam o potencial de retorno no longo prazo, sobretudo quando há seleção criteriosa de empresas com fundamentos sólidos. Nesse sentido, a precificação em ambientes de juros elevados tende a ser mais seletiva, diferenciando companhias capazes de sustentar crescimento de lucros e geração de caixa daquelas dependentes de condições macro favoráveis.

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Além disso, o cenário prospectivo importa. A possibilidade de um ciclo de queda da taxa básica de juros a partir de 2026 — considerada plausível pela MSX, pode tornar a atratividade relativa das ações ainda maior, à medida que o prêmio exigido pelos investidores se ajusta e múltiplos de mercado reflitam expectativas mais benignas para a atividade econômica. Enquanto isso, a ancoragem fiscal, a inflação e a dinâmica global seguem no radar como fatores principais para o apetite a risco.

Quais fatores explicam o desempenho superior?

Primeiro, a seleção bottom-up: identificar companhias com vantagens competitivas claras, estrutura de capital saudável, governança consistente e runway de crescimento mensurável. Segundo, a diversificação: distribuir risco entre setores e teses reduz a dependência de um único catalisador. Terceiro, a paciência tática: respeitar teses de investimento e evitar decisões reativas em períodos de volatilidade elevada.

  • Fundamentos: foco em empresas com geração de caixa e vantagem competitiva sustentável.
  • Diversificação: composição setorial equilibrada para suavizar riscos idiossincráticos.
  • Horizonte: disciplina para atravessar ciclos e capturar o prêmio de risco das AÇÕES.

Por outro lado, a estratégia reconhece limites: nem todo ciclo favorece small caps, e drawdowns fazem parte do jogo. Nesse sentido, dimensionar a parcela em renda variável conforme o perfil e os objetivos do investidor é tão importante quanto escolher as empresas certas.

Como o investidor pode se posicionar?

Em vez de substituir integralmente o CDI, a proposta é calibrar a alocação em ações de acordo com tolerância a risco e horizonte de investimento. Além disso, convém estruturar uma carteira que una teses defensivas e cíclicas, de modo a atravessar diferentes fases do ciclo econômico. Enquanto isso, rebalanceamentos periódicos e acompanhamento de resultados trimestrais ajudam a manter a estratégia coerente com os objetivos traçados.

  1. Definir o objetivo e o horizonte de investimento.
  2. Determinar o percentual de ações compatível com o perfil de risco.
  3. Selecionar teses com fundamentos robustos e diversificação setorial.
  4. Monitorar indicadores operacionais e gatilhos de tese, evitando ruído de curto prazo.
  5. Rebalancear periodicamente para preservar a disciplina de portfólio.

Ao final, a conclusão converge com a evidência: sim, ações podem gerar valor acima dos ativos livres de risco, mesmo com juros elevados. A diferença está na disciplina, na curadoria das teses e no tempo de permanência. Além disso, se o ciclo de juros realmente mudar em 2026, a atratividade relativa da renda variável tende a aumentar, potencializando o papel das ações como motor de retorno na carteira do investidor.

Investir em ações ainda faz sentido mesmo com CDI atrativo?

Ações seguem como vetor de valor para investidores disciplinados. Foto: depositphotos.com / davidewingphoto

Tags: BMC4mercado financeiro
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