A Hurst Capital lançou um novo tipo de investimento em recebíveis, originados pela antecipação de duplicatas para pequenas e médias empresas (PMEs) na Suíça.
Em parceria com a Aequitex, que origina e seleciona as PMEs para operações de factoring, esses recebíveis são securitizados por meio de Certificados de Recebíveis e ofertados publicamente para os investidores conforme a Resolução CVM 88.
A aplicação mínima é de R$ 10 mil e a rentabilidade projetada é de 13% ao ano, além da variação do Franco Suíço (CHF), a moeda de grande circulação que mais se valorizou em relação ao dólar (USD) nos últimos 20 anos, com uma alta de 44%. Como base de comparação, o Real se depreciou aproximadamente 61% ante o dólar no mesmo período.
Desde o início do século, o Franco Suíço valorizou mais de 300% contra o Real, e registrou uma valorização de 9,98% de 1/5/24 a 21/7/24.
“Embora não haja garantia de valorização cambial, o histórico e as tendências macroeconômicas indicam chances consideráveis de ganhos”, destaca a Hurst.
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Para se ter ideia, a taxa SOFR, um benchmark do mercado de dívida internacional é de 5.31% ao ano, enquanto o título do tesouro Suíço de 1 ano retorna 1.34%. “Em outras palavras, a rentabilidade dessa operação pode ser considerada atrativa, já que é denominada em moeda forte”, explicam os especialistas da Hurst.
Baixa inadimplência
Entre os pontos favoráveis para o investimento, a Hurst destaca que a Suíça possui uma taxa de NPL (Non-Performing Loans) de 0.7% (dados de 2021). Ou seja: A cada R$1000 emprestados, R$993 são pagos de volta e somente 7 não são. “No Brasil, como a taxa é de 3.3%, R$ 33 a cada R$ 1000 emprestados não são pagos de volta, sendo, portanto, uma taxa 3.7x maior do que a da Suíça”.
Análise de crédito, duration e facilidade para executar dívidas
Outro ponto que deve ser levado em conta pelos investidores é que a Aequitex emprega um processo multifacetado de análise de crédito, contando inclusive com a Creditreform, que é uma das empresas de análise de crédito e execução de dívidas mais tradicionais da Europa.
Além disso, a natureza da operação é o adiantamento de recebíveis de curto prazo de empresas Suíças – ou seja, é um investimento com a duration curta. Portanto, a estimativa de recebimento do retorno do investimento é de 181 dias.
Também é preciso considerar que a Suíça é o 7º país mais fácil de coletar dívidas globalmente, com o Brasil em 20º lugar, segundo a Allianz. Além disso, na Suíça se recupera 2.5x mais de dívidas inadimplidas do que no Brasil, segundo o Banco Mundial.
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