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Lula e Trump selam virada nas relações entre Brasil e EUA; veja análises

Brasil e Estados Unidos deram início oficial às negociações para encerrar o tarifaço imposto por Washington sobre produtos brasileiros. O processo começou nesta segunda-feira (27), após o encontro entre os presidentes Lula e Trump, realizado no domingo (26), na Malásia. As tratativas marcam a retomada de um diálogo interrompido há meses e reacendem as perspectivas de reaproximação entre as duas maiores economias do continente.

As equipes técnicas dos dois países já iniciaram os trabalhos, com previsão de encontros virtuais e reuniões presenciais nas próximas semanas. O objetivo é revisar as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos e construir um novo modelo de cooperação comercial. O governo brasileiro classificou a reunião como positiva e avalia que há condições de alcançar um acordo em poucas semanas, destacando que o gesto americano pode destravar exportações e fortalecer o comércio bilateral.

Lula e Trump: o que está em jogo nas negociações?

As sobretaxas de 50% continuam em vigor e atingem setores estratégicos da economia brasileira. Entre os produtos afetados estão carne, café, aço e produtos químicos. Os negociadores brasileiros afirmaram que a suspensão temporária das tarifas é uma condição necessária para o avanço das tratativas. Para o governo, discutir um acordo amplo enquanto as penalidades permanecem ativas seria inviável, e um gesto de confiança por parte dos Estados Unidos é essencial para o progresso das conversas.

O plano de trabalho acordado entre as equipes inclui reuniões técnicas destinadas à revisão tarifária e à discussão de possíveis compensações setoriais. O Planalto trabalha com a expectativa de que um entendimento preliminar seja alcançado até o início de novembro. A próxima reunião entre os grupos deve ocorrer ainda nesta semana, o que é visto como um sinal concreto de retomada da confiança entre os dois países.

Como Lula e Trump se posicionaram

O presidente Donald Trump afirmou que a reunião com Lula foi “muito boa” e disse acreditar que os países poderão “fechar alguns acordos muito bons”. A declaração foi publicada pela Casa Branca junto a uma foto dos dois líderes apertando as mãos. Trump elogiou Lula, chamando-o de “muito vigoroso e impressionante”, e aproveitou para desejar-lhe feliz aniversário de 80 anos. Segundo o presidente americano, os Estados Unidos estão dispostos a buscar um acordo, mas “no momento o Brasil ainda paga 50% de tarifa”.

Lula, por sua vez, demonstrou otimismo com os resultados e afirmou esperar que o acordo comercial seja concluído nas próximas semanas. O presidente brasileiro entregou uma lista de reivindicações que inclui o fim das tarifas e a revogação de sanções aplicadas a ministros do Supremo Tribunal Federal e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Lula ressaltou que o Brasil tem déficit comercial com os Estados Unidos, o que não justificaria a manutenção do tarifaço.

O que pensam os especialistas sobre o encontro

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), avaliou o encontro como um avanço concreto nas tratativas bilaterais. O presidente da entidade, Ricardo Alban, destacou que o início formal das negociações representa “um passo relevante”, com disposição real de ambos os governos para alcançar um entendimento. Segundo ele, o acordo poderá devolver previsibilidade e competitividade às exportações brasileiras, fortalecendo a indústria e o emprego. A CNI também ressaltou que continuará contribuindo tecnicamente com propostas nas áreas de energia renovável, biocombustíveis, minerais críticos e tecnologia.

O mestre em economia Roberto Dumas avaliou que o encontro foi mais positivo do que o esperado e pode resultar na redução das tarifas de 50% para cerca de 10%, retornando aos patamares anteriores. Ele destacou o tom cordial de Trump, que elogiou Lula e reconheceu sua trajetória política. Para Dumas, o clima amistoso entre os dois líderes e o cenário político internacional favorável devem impulsionar o mercado financeiro e contribuir para um ambiente de negócios mais otimista.

Já Manuel Furriela, especialista em Direito Internacional, ressaltou que a reunião representou um marco na normalização das relações entre Brasil e Estados Unidos. Ele explicou que as sobretaxas foram motivadas por três fatores principais: o padrão internacional de sobretaxas aplicado pelos EUA, a falta de pragmatismo nas relações bilaterais durante o governo anterior e questões ligadas à Lei Magnitsky, que impôs sanções a autoridades brasileiras. Para Furriela, a aproximação entre Lula e Trump cria condições para resolver essas pendências e remover obstáculos à retomada comercial.

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O que esperar das próximas etapas

O Planalto vê as negociações como um passo importante para restabelecer a confiança entre os dois governos e fortalecer a posição brasileira no comércio exterior. Caso a suspensão temporária das tarifas seja confirmada, as equipes deverão avançar em um cronograma de reuniões técnicas voltadas à revisão tarifária e à construção de um novo modelo de cooperação. A expectativa é que o diálogo aberto entre Lula e Trump inaugure uma fase de pragmatismo nas relações bilaterais e crie um ambiente mais previsível para o setor produtivo brasileiro.

O encontro entre Lula e Trump representou mais do que um gesto diplomático. Foi o primeiro movimento concreto para desmontar um impasse comercial que há meses penaliza a indústria nacional. O desfecho das negociações, esperado para as próximas semanas, será decisivo para determinar o tom da relação entre Brasília e Washington nos próximos anos e pode redefinir o papel do Brasil nas cadeias globais de comércio e investimento.

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