O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou o pregão desta sexta-feira (2) com alta de 0,05%, aos 135.133,88 pontos. A sessão foi marcada por menor liquidez, reflexo do feriado do Dia do Trabalho no dia anterior.
Na semana, o índice acumulou ganho de 0,29%, sustentado por notícias positivas do cenário internacional e alguns destaques corporativos relevantes.
Oscilações do dia:
- Mínima: 134.355,20 pontos
- Máxima: 135.275,05 pontos
Dólar comercial fecha em queda e reforça tendência de alívio
O dólar comercial registrou queda de 0,36%, sendo negociado a R$ 5,6561 no encerramento da sessão. Ao longo da semana, a moeda americana acumulou desvalorização de 0,60%, influenciada pelo maior apetite global por ativos de risco.
Cenário externo impulsiona os mercados
O bom desempenho do mercado nesta sexta-feira também foi influenciado pelo relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll), que apontou a criação de 177 mil vagas em abril, superando as expectativas dos analistas.
Outro fator relevante foi a retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que contribuiu para reduzir a aversão ao risco entre investidores internacionais.
Principais ações do dia: Prio dispara; Petrobras avança; GPA recua
Maiores altas do Ibovespa
- Prio (PRIO3): valorização de 8,07%
A petroleira anunciou a aquisição de 60% de participação da Equinor nos campos de Peregrino e Pitangola, tornando-se operadora exclusiva desses ativos. O movimento foi bem recebido pelo mercado. - Petrobras (PETR3 e PETR4): altas de 2,00% e 2,73%, respectivamente
As ações da estatal avançaram mesmo diante da leve queda nos preços internacionais do petróleo, refletindo a confiança dos investidores na empresa.
Maiores quedas
- GPA (PCAR3): queda de 7,80%
As ações do Grupo Pão de Açúcar foram pressionadas pela alta nos juros futuros e pelas incertezas sobre a política monetária doméstica.
Perspectivas para os próximos dias
Apesar da cautela observada na sessão, o Ibovespa conseguiu manter desempenho positivo ao longo da semana. Os investidores permanecem atentos à agenda de indicadores econômicos no Brasil e no exterior, além dos próximos passos da política monetária nacional, especialmente em relação à taxa Selic.
