O investimento em cultura organizacional consolidou-se como um dos principais motores de crescimento das empresas brasileiras. Em 2025, a tendência se confirmou: companhias destinam até 54% do orçamento de marketing a ações de engajamento interno e fortalecimento da cultura corporativa — um movimento que traduz a transformação do capital humano em ativo estratégico. Mais do que comunicar para fora, as organizações agora priorizam engajar para dentro.
Segundo dados do setor, cerca de 70% das empresas de médio e grande porte no Brasil já mantêm programas estruturados de cultura e liderança. Os resultados são expressivos: equipes com alto engajamento registram até 25% mais produtividade, 37% mais lucratividade e 40% menos rotatividade. Em um mercado competitivo e em constante mudança, o diferencial está na força dos times — e não apenas nas campanhas.
Propósito, pertencimento e performance
Essa virada reflete a ascensão da chamada “nova economia da experiência”, na qual propósito e pertencimento definem tanto a marca quanto o desempenho. Organizações que investem em integração, aprendizado contínuo e reconhecimento constroem times mais criativos e resilientes, capazes de sustentar inovação mesmo em cenários adversos. “Vivemos um momento em que a liderança precisa ser exemplo vivo de propósito e conexão humana. A verdadeira transformação acontece quando cada colaborador entende o impacto que tem dentro e fora da empresa”, afirma Victor Reis, presidente do Grupo Med+.
O fortalecimento de programas de engajamento e desenvolvimento de líderes marca uma mudança estrutural na gestão brasileira. Modelos hierárquicos dão lugar a culturas colaborativas, baseadas em desempenho sustentável e propósito coletivo. A cultura deixa de ser um discurso motivacional e passa a integrar a estratégia central do negócio.
Med Reis Experience: cultura como vantagem competitiva
Nos dias 11, 12 e 13 de novembro de 2025, Brasília sediou o Med Reis Experience 2025, um dos maiores eventos corporativos do país voltado à integração de colaboradores e líderes. A programação incluiu palestras, dinâmicas, premiações e o simbólico Desafio do Fogo — prática que representa coragem e resiliência no ambiente corporativo. “A Onda Laranja é mais que uma cultura, é um estilo de vida que representa fé, gratidão, performance e infinito potencial humano”, destacou Victor Reis durante o evento.
O encontro consolidou o papel da cultura como diferencial competitivo e pilar de sustentabilidade organizacional. Em um cenário de margens pressionadas e mudanças rápidas, investir em pessoas passou a ser a estratégia mais inteligente para garantir crescimento de longo prazo.
Engajamento é o novo marketing
O movimento que leva cultura para o centro da estratégia empresarial também redefine o marketing. A verba antes destinada apenas à mídia tradicional agora financia ações internas de comunicação, treinamento, reconhecimento e eventos de pertencimento. O retorno, segundo especialistas, é mensurável — não apenas em engajamento, mas em resultado. O colaborador engajado se torna o primeiro embaixador da marca, reforçando credibilidade e coerência no mercado.
À medida que 2025 avança, o Brasil desponta como referência em gestão humana integrada, mostrando que cultura, propósito e liderança não são custos, mas investimentos em reputação e performance. A cultura organizacional, antes um tema de bastidor, tornou-se o principal ativo das empresas que lideram a nova economia.
















