Recentemente, o futebol feminino brasileiro enfrentou uma situação delicada com a atleta Gi Fernandes, lateral-direita do Corinthians. Ela foi flagrada em um exame antidoping durante a disputa do Mundial Sub-20, realizado de agosto a setembro de 2023. A substância encontrada foi a Boldenona, uma anabolizante que levanta preocupações no mundo esportivo devido ao seu uso proibido.
O Corinthians, ao ser notificado, agiu rapidamente afastando a atleta de 19 anos das atividades, seguindo normas e protocolos de conduta. O episódio colocou o clube paulista, assim como outras organizações esportivas, em alerta sobre a importância de manter um controle rigoroso sobre o consumo de substâncias pelos atletas, seja por ventura intencional ou por contaminações externas.
O que é Boldenona e como ela pode ter contaminado a carne?
Boldenona é um anabolizante veterinário, frequentemente utilizado para promover crescimento muscular em animais de produção, como bovinos. Seu uso é proibido em atletas pela Agência Mundial Antidoping devido aos efeitos que pode oferecer na melhora do desempenho físico. A presença dessa substância no exame da atleta Gi Fernandes levantou especulações sobre uma possível contaminação alimentar.
Esse tipo de contaminação pode ocorrer quando carne de animais tratados com Boldenona é consumida. O caso ressalta a importância de se investigar a origem dos alimentos dentro das dietas controladas para atletas de alto rendimento, visando evitar falsas acusações de dopagem que possam comprometer a carreira esportiva dos envolvidos.
Qual o procedimento adotado pelo Corinthians após a notificação?
Após a notificação do resultado positivo para Boldenona, o Corinthians afastou temporariamente Gi Fernandes, em conformidade com os protocolos de suspensão preventiva. O clube também requisitou a realização da contraprova, procedimento padrão para confirmação dos resultados iniciais de doping.
A direção do Corinthians manteve transparência ao comunicar o caso e se empenhou em apoiar a atleta durante esse processo delicado, enquanto aguarda os resultados das análises subsequentes. Essa abordagem ressalta a responsabilidade do clube em lidar com casos dessa natureza, sempre em parceria com as instituições reguladoras e mantendo em foco o bem-estar da atleta.
Protocolo antidoping: Como funciona?
O protocolo antidoping é um conjunto de normas e procedimentos que visa garantir uma competição justa e livre do uso abusivo de substâncias que melhoram o desempenho. Quando um atleta é suspeito de violação dessas normas, um processo de investigação é iniciado, o qual inclui a coleta e análise de amostras biológicas de urina ou sangue.
- Notificação do resultado positivo: O atleta e a equipe são informados dos resultados.
- Afastamento temporário: Medidas são tomadas para afastar o atleta até a resolução do caso.
- Realização de contraprova: É feita uma nova análise da amostra inicial para confirmar o resultado.
- Procedimentos legais: Caso a contraprova confirme o doping, poderá haver uma audiência para tratar o caso.
Tais processos garantem um tratamento justo e igualitário para todos os envolvidos no mundo dos esportes.
Impacto do doping na de Gi Fernandes e qualquer outro atleta.

O doping tem consequências significativas na vida profissional dos atletas. Além do afastamento temporário, a violação das regulamentações antidoping pode resultar em suspensões adicionais, multas e danos à reputação do atleta e de sua equipe. É crucial que os clubes e atletas mantenham práticas rigorosas de controle e educação sobre o tema para evitar situações que possam prejudicar suas carreiras no longo prazo.
O caso de Gi Fernandes serve como um alerta para a comunidade esportiva no Brasil, ressaltando a importância de um acompanhamento rigoroso e práticas educacionais constantes para prevenir tais ocorrências.