
Neste domingo (9), diretamente do Congresso Federal, o analista político Erich Decat traz os três principais acontecimentos de Brasília no âmbito da política e da economia no Bullets da Semana. Neste episódio, Decat conversa novamente com Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.
Na semana que passou, Camila listou alguns destaques: dados do varejo, que, segundo ela, acabou trazendo “uma frustração para o mercado financeiro”. Além disso, ela comentou os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), PIB, inflação e desemprego.
‘Inflação será mais persistente do que prevê o mercado’
A inflação alta será mais persistente do que o mercado financeiro e o Banco Central estão considerando, segundo Solange Srour. De acordo com a análise da economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, isso ocorrerá porque a inércia inflacionária (processo em que inflação atual se reflete na futura) voltou a crescer.
“O mercado e o BC acreditavam que a inércia havia sido quebrada depois de a inflação convergir para a meta em 2017 e 2018. Isso se mostrou errado. A inércia ainda é muito elevada e anda com a inflação. Quando a inflação começa a subir muito, a inércia aumenta”, disse ela ao Estadão.
Um estudo recente do Credit Suisse mostra, inclusive, que desde 1999 a inflação nunca havia surpreendido tanto o mercado quanto agora. O índice de “surpresa da inflação” do banco alcançou 4,6% em julho. O número é 1,1 ponto porcentual superior ao segundo mais alto da série, os 3,5% registrados em janeiro de 2016
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Abdelmalack afirma que este é o ponto mais desafiador para o Banco Central – saber lidar com esta variação e seus impactos. Confira o que vai impactar a semana abaixo:














