BM&C NEWS
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • EMPRESAS E NEGÓCIOS
  • Análises
  • ECONOMIA
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • EMPRESAS E NEGÓCIOS
  • Análises
  • ECONOMIA
Sem resultado
Veja todos os resultados
BM&C NEWS
Sem resultado
Veja todos os resultados

Dicas para formar equipes e não ficar para trás na era da Inteligência Artificial

O alerta do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que cerca de 40% dos empregos no mundo podem ser impactados pela inteligência artificial reacendeu o debate sobre os rumos da tecnologia. No Brasil, o tema ganha relevância diante da velocidade com que novas ferramentas estão sendo incorporadas ao cotidiano das empresas. Apesar disso, a percepção ainda é limitada, como explica Renato Avelar, sócio e co-CEO da A&EIGHT, consultoria especializada em soluções digitais end-to-end de alta performance.

Segundo o executivo, a maior parte dos empresários brasileiros ainda olha para a Inteligência Artificial apenas como um recurso para cortar custos, seja reduzindo equipes ou renegociando fornecedores. Essa abordagem imediatista, no entanto, ignora o verdadeiro potencial da tecnologia, que é transformar processos, gerar novas formas de atuação e fortalecer a proposta de valor das companhias. “Quem usa Inteligência Artificial apenas para economizar deixa de aproveitar o potencial de transformação e inovação que a tecnologia oferece”, afirma Avelar.

Por outro lado, companhias que enxergam a Inteligência Artificial como motor de inovação conseguem usar a tecnologia para criar novas experiências de consumo, fortalecer a relação com clientes e ampliar a relevância de sua marca. Isso se traduz em competitividade de longo prazo, mesmo em setores pressionados por custos.

IA substitui ou empodera equipes?

Avelar ressalta que a tecnologia não precisa significar desemprego em massa. Pelo contrário, os exemplos mais relevantes são aqueles em que a IA amplia a entrega dos profissionais. “CRMs inteligentes não eliminam o papel do vendedor, mas aumentam sua capacidade de entender o cliente e oferecer soluções personalizadas. Na educação, professores podem usar IA para preparar conteúdos e dedicar mais tempo à qualidade do ensino”, explica.

Esses exemplos mostram que a inteligência artificial pode servir como suporte estratégico, liberando tempo das equipes para atividades de maior valor agregado, como relacionamento e inovação, em vez de simplesmente substituir pessoas.

Setores onde a IA pode gerar ganhos sem desemprego

Alguns segmentos já começam a experimentar o impacto positivo da tecnologia sem a perda massiva de postos de trabalho. Avelar cita três áreas como exemplo:

  • Saúde: uso da IA para interpretar exames, centralizar históricos clínicos e reduzir erros em diagnósticos, além de modelos preditivos que antecipam riscos e permitem tratamentos mais rápidos.
  • Educação: plataformas que criam conteúdos atualizados a partir de fontes oficiais, aplicam modelos de aprendizado adaptativos e usam gamificação para engajar estudantes.
  • Indústria: ferramentas que aceleram pesquisas de produtos, analisam padrões de consumo em tempo real e melhoram o atendimento ao cliente com respostas mais rápidas e precisas.

Essas aplicações, segundo ele, mostram que a IA pode gerar mais qualidade, produtividade e valor agregado sem necessariamente substituir os trabalhadores.

Quais sinais mostram que empresas estão ficando para trás?

O maior indicativo de obsolescência, segundo Avelar, é a adoção restrita da IA apenas para cortes de custos, sem resultados claros em inovação ou experiência do cliente. Outro sinal de alerta é a lentidão nos processos. “Enquanto concorrentes já usam canais digitais integrados à IA e tomam decisões em tempo real, algumas empresas continuam presas a rotinas manuais e demoradas. Nesse cenário, perder relevância é apenas uma questão de tempo”, reforça.

A ausência de integração tecnológica e a falta de métricas claras para medir resultados com IA evidenciam que a companhia ainda não amadureceu sua estratégia digital.

Como preparar líderes para a era da Inteligência Artificial?

Um dos grandes desafios é formar gestores capazes de enxergar a tecnologia como parte central do planejamento estratégico. Para isso, Avelar sugere a criação de playbooks de inovação que envolvam todas as áreas da empresa. “Treinamentos, mentorias e capacitação constante são fundamentais. Os líderes precisam entender na prática o que a IA pode entregar e como aplicar em seus segmentos de negócio”, destaca.

Leia Mais

AÇÕES MAIS NEGOCIADAS DA B3

Petrobras retoma liderança entre ações mais negociadas da B3 em novembro

12 de dezembro de 2025
Presidente Lula

Avaliação do presidente Lula segue negativa e desaprovação supera 53%

12 de dezembro de 2025

Para diferenciar iniciativas de curto prazo de projetos realmente transformadores, Avelar lista alguns pontos que podem servir como guia para qualquer mercado:

  1. Definir um balanço de desempenho claro para a IA, com metas de produtividade, lucratividade e inovação.
  2. Acompanhar benchmarks em mercados mais maduros e identificar práticas diferenciadas da concorrência.
  3. Garantir capacitação constante da liderança por meio de treinamentos e mentorias.
  4. Focar em projetos que resolvam dores reais do negócio ou do cliente.
  5. Mensurar ROI e payback para assegurar viabilidade no prazo adequado.
  6. Integrar soluções de IA entre as áreas para permitir escala e reaproveitamento.
  7. Buscar iniciativas que contribuam para uma operação mais sustentável e eficiente.

Para o executivo, esse checklist ajuda gestores a separar investimentos pontuais de iniciativas estratégicas, que de fato posicionam a empresa para o futuro.

Inteligência Artificial como alavanca de diferenciação

Avelar conclui que a inteligência artificial deve ser vista como uma alavanca de diferenciação, não apenas como ferramenta de redução de custos. “Empresas que usam a IA de forma estratégica conseguem gerar inovação, fidelizar clientes e ampliar a relevância no mercado. As que insistirem em uma visão imediatista correm o risco de perder espaço para concorrentes mais preparados”, afirma.

O recado é claro: a IA não é apenas mais uma tendência, mas um divisor de águas para a competitividade das empresas brasileiras. Quem souber utilizá-la como motor de transformação terá mais chances de prosperar em um ambiente de negócios cada vez mais acelerado e exigente.

Seu carro está preparado para a onda de calor? Veja os cuidados essenciais

Comunicado para quem faz apostas esportivas, o golpe do grupo VIP no Telegram está roubando dinheiro

A cidade que é ideal para alpinistas e amantes do trekking que buscam os picos mais altos do Brasil

Comunicado para todos os motoristas, o Detran não avisa sobre suspensão de CNH por SMS

De deserto estéril a oásis verde: como uma área de 18 milhões de hectares foi revivida apenas acordando a “floresta subterrânea” que dormia no solo

Lei do Farol: as regras estão valendo e quem infringir a lei receberá multa

COPYRIGHT © 2025 BM&C NEWS. TODO OS DIREITOS RESERVADOS.

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar

Adicionar nova lista de reprodução

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • EMPRESAS E NEGÓCIOS
  • Análises
  • ECONOMIA

COPYRIGHT © 2025 BM&C NEWS. TODO OS DIREITOS RESERVADOS.