A Petrobras (PETR4) divulgou seus dados operacionais para o segundo trimestre de 2024, mostrando um aumento de 2,6% na produção de petróleo em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, a produção caiu 3,6% em relação ao trimestre anterior, totalizando 2,156 milhões de barris por dia (bpd) entre abril e junho.
A produção de petróleo da companhia foi de 2,699 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), representando um crescimento anual de 2,4%, mas uma redução de 2,8% em relação ao trimestre anterior. O aumento anual é atribuído ao início de operação de novos FPSOs, como Almirante Barroso e Sepetiba, e a entrada de 12 novos poços em produção. Por outro lado, a queda trimestral deve-se a maiores perdas por paradas para manutenção e ao declínio natural de campos maduros, embora parte desse impacto tenha sido mitigado pelo avanço do ramp-up do FPSO Sepetiba e novos poços nas Bacias de Campos e Santos.
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A produção de gás natural foi de 508 milhões de bpd no segundo trimestre, alta de 1,4% em relação ao ano anterior e praticamente estável em relação ao trimestre anterior. No pré-sal, a produção média foi de 1,815 mil boe/d, com aumento de 6,3% na comparação anual, mas uma queda de 2,3% em relação ao trimestre anterior.
As vendas de derivados da Petrobras no mercado interno caíram 1,3% em comparação com o segundo trimestre de 2023, para 1,70 milhões de bpd, mas subiram 3,2% em relação aos três meses anteriores. A produção de derivados também caiu 3,5% em base anual e 0,5% em termos trimestrais, para 1,744 milhões de bpd. As vendas de gasolina tiveram uma queda anual de 9,7%, mas aumentaram 1,6% na comparação com o trimestre anterior. No diesel, houve uma ligeira queda anual de 0,6%, mas um aumento de 3,8% em relação ao trimestre anterior.
A Petrobras se prepara para a divulgação de seus resultados financeiros do segundo trimestre, que esclarecerão dúvidas sobre dividendos e o impacto das recentes variações operacionais.
Expectativas e Impactos no Mercado
A divulgação dos resultados financeiros da Petrobras para o segundo trimestre está gerando expectativas no mercado, especialmente em relação às decisões sobre dividendos. A recente volatilidade nos números operacionais e as flutuações no preço do petróleo têm levantado questões sobre a capacidade da companhia de manter seus níveis de retorno aos acionistas. Analistas aguardam com atenção a publicação dos resultados para avaliar a estratégia da Petrobras frente aos desafios operacionais e às condições econômicas globais, que podem influenciar as futuras políticas de dividendos e o desempenho das ações da estatal.
