Nesta sexta-feira (26), o Banco Central americano (Fed), divulgou que o Índice de Preços de Consumo Pessoal (PCE) dos Estados Unidos subiu 0,1% em junho, conforme esperado pelos analistas, após ter se mantido estável em maio em relação a abril. Na base anual, o PCE registrou um aumento de 2,5%, também em linha com as expectativas, porém um pouco abaixo dos 2,6% observados em maio.
O núcleo do PCE, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, apresentou uma alta de 0,2% em junho, correspondendo às previsões dos economistas. Na comparação anual, o núcleo do PCE aumentou 2,6%, ligeiramente acima da expectativa de 2,5% e no mesmo patamar de maio.
Por outro lado, a renda pessoal em junho desacelerou seu ritmo de crescimento, registrando um aumento de apenas 0,2%, abaixo da previsão de 0,4%. Em maio, a renda pessoal havia crescido 0,4%, com um ajuste da estimativa inicial de 0,5%.
Esses dados reforçam a trajetória de controle da inflação nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que destacam um crescimento mais modesto na renda dos cidadãos, o que pode influenciar a dinâmica econômica nos próximos meses.
Andressa Durão, economista do ASA, conversou com o portal da BM&C News e analisou o dado do PCE de hoje, falando sobre a Atividade e inflação dos Estados Unidos.
De acordo com Durão, “O resultado do PCE de junho, divulgado hoje, mostrou que a surpresa com a inflação foi concentrada principalmente em maio”. A economista completa dizendo que “já a inflação de junho ficou praticamente em linha com as expectativas e no limite do que o Fed considera uma variação mensal favorável para que ganhe confiança em iniciar o ciclo de corte de juros em setembro”.
