Nesta terça-feira (18), durante o programa BM&C News, a Reunião do Copom, marcada para a tarde de amanhã (19), foi a pauta da vez. Para os os investidores, o clima é de apreensão, pois existem temores com o equilíbrio fiscal antes da decisão do Copom. A expectativa é alta para saber o que será feito, uma vez que o Focus e pesquisa da Reuters mostrarem que o consenso é de pausa no ciclo de cortes.
Com isso, para trazer uma análise completa sobre o que esperar da reunião, os apresentadores do programa convidaram a economista Ariane Benedito, que analisou as expectativas do Governo e do Mercado perante o Copom e também falou sobre o futuro da economia brasileira, que está na balança.
Para começar, a economista destacou a importância de uma boa comunicação do governo para manter a estabilidade econômica e a confiança dos investidores. Segundo Ariane, além da não comunicação com os investidores, que já prejudica, a falta de alinhamento entre o governo e o Banco Central pode prejudicar a credibilidade do país e aumentar o custo do crédito.
Benedito falou também do papel crucial do Banco Central no controle da inflação e na manutenção da estabilidade econômica, e afirmou que qualquer desvio em suas ações pode aumentar a desconfiança do mercado e, consequentemente, o custo do crédito no país.
Há uma expectativa de que a decisão do COPOM seja unânime na manutenção da taxa de juros, o que poderia reforçar a credibilidade do Banco Central junto ao mercado. No entanto, as recentes declarações do presidente Lula e o ambiente de incerteza aumentam as dúvidas sobre o resultado final da reunião.
A possível unanimidade na decisão de manter a taxa de juros é vista como um sinal positivo que poderia acalmar a volatilidade do mercado. No entanto, a situação fiscal delicada e as pautas políticas em Brasília continuam a ser pontos de atenção que podem influenciar o cenário econômico nas próximas semanas.
Para finaliza, Ariane falou que está reunião é um verdadeiro teste para o Banco Central. “A reunião desta semana será um teste importante para avaliar a capacidade do Banco Central de navegar pelas turbulências políticas e econômicas atuais, mantendo seu foco na estabilidade e no controle da inflação”, concluiu a economista.
