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Seguro de vida ganha função estratégica no planejamento financeiro

O seguro de vida, tradicionalmente associado a situações de falecimento, tem conquistado novos papéis dentro do planejamento financeiro de famílias e empresas. Em entrevista à BM&C News, Fernando Brito, do Grupo Maldivas, explicou como o produto deixou de ser um tabu e passou a ser visto como ferramenta de proteção patrimonial, sucessória e até de liquidez em vida. Segundo ele, a ampliação da oferta e a maior disseminação de informações ajudam a impulsionar esse movimento no mercado brasileiro.

Brito destacou que a transformação foi impulsionada pelo avanço das assessorias financeiras independentes, que passaram a oferecer alternativas antes dominadas por bancos. Com mais concorrência e acesso à informação, produtos mais adequados aos diferentes perfis de clientes se tornaram disponíveis, permitindo o uso do seguro em estratégias de longo prazo. “Hoje, temos opções para quem está acumulando patrimônio, para quem já acumulou e até para quem não possui herdeiros”, afirmou.

Por que o seguro de vida passou a integrar o planejamento financeiro?

De acordo com Brito, esse movimento é resultado de uma combinação de fatores. Entre eles, a maior disseminação de informações, a presença de profissionais certificados em finanças e o surgimento de soluções personalizadas. Além disso, o uso de ferramentas de inteligência artificial tem facilitado a compreensão dos produtos, permitindo que clientes façam perguntas mais assertivas aos corretores e reduzam a chance de cair em armadilhas contratuais.

Ele explicou que os seguros de vida se adaptaram para atender diferentes necessidades, desde a proteção de renda para profissionais liberais até a sucessão patrimonial para famílias de alta renda. “O produto deixou de ser visto apenas como um custo e passou a ser compreendido como uma alavanca de segurança financeira e jurídica“, avalia Brito.

Planejamento financeiro: diferenças entre seguro individual e seguro em grupo

Brito esclareceu que a maioria das pessoas conhece o seguro de vida em grupo, geralmente oferecido por empresas. Esse modelo funciona enquanto o indivíduo mantém vínculo com a organização, mas perde a validade quando o contrato de trabalho é encerrado. Já os seguros individuais criam uma relação direta entre segurado e seguradora, sem intermediários.

No entanto, ele alertou para “pegadinhas” em alguns produtos individuais, especialmente aqueles com renovação anual facultativa. “Nesse caso, a seguradora pode optar por não renovar o contrato, encerrando a cobertura de forma unilateral. É fundamental observar se o contrato garante um prazo fixo de 10, 15 ou 30 anos, que assegura proteção jurídica ao cliente”, explicou.

Quais são as coberturas mais comuns?

As opções variam conforme o perfil do segurado. Para profissionais liberais, que dependem diretamente da própria capacidade de trabalho, as coberturas em vida ganham destaque, como invalidez permanente ou temporária e indenização por incapacidade. Já para pessoas mais maduras, que já acumularam patrimônio, o seguro de vida costuma ser utilizado como instrumento de sucessão, evitando disputas em inventário e reduzindo custos tributários.

  • Falecimento por qualquer causa, com indenização aos beneficiários.
  • Invalidez permanente ou temporária, que garante renda ao segurado.
  • Doenças graves, com pagamento de indenização em vida.
  • Renda por incapacidade temporária, para recomposição de despesas.

“Muita gente ainda associa seguro de vida apenas à morte, mas a maioria dos produtos atuais tem como foco a proteção em vida. Isso traz tranquilidade ao segurado em momentos de dificuldade e complementa sua estratégia de planejamento financeiro”, afirmou Brito.

Seguro de vida pode ser ferramenta sucessória?

O entrevistado destacou que o seguro de vida é especialmente relevante quando se considera a sucessão patrimonial. Como a indenização não integra o inventário, ela não sofre incidência do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), que no Brasil pode chegar a 8% e que já tem projetos para subir a patamares entre 16% e 20%.

“O seguro é um serviço contratado e, por isso, não é classificado como herança. Além de não passar pelo inventário, tem caráter impenhorável, ou seja, não pode ser usado para quitar dívidas deixadas pelo falecido. Isso garante liquidez imediata e segurança aos herdeiros”, ressaltou Brito.

O seguro de vida é caro?

Segundo Brito, o preço depende de variáveis como idade, histórico de saúde e tipo de cobertura. Quanto mais jovem o segurado, menor a probabilidade de sinistro e, consequentemente, menor o valor pago. Além disso, coberturas de doenças graves, mais prováveis do que o falecimento por causas naturais, tendem a ter custo superior.

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Créditos: depositphotos.com / vbacarin

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A recomendação prática, segundo ele, é destinar entre 3% e 5% da renda familiar mensal para proteções diversas, incluindo o seguro de vida. “Esse percentual garante cobertura suficiente para recompor despesas e proteger a família, sem comprometer o orçamento”, explicou.

Brito também reforçou que o seguro de vida não deve ser visto apenas como uma despesa ou produto de risco, mas como parte de um planejamento financeiro sólido. Para ele, cada cliente precisa avaliar o momento de vida, os objetivos de médio e longo prazo e a necessidade de proteção dos dependentes. “O seguro pode ser um custo de proteção para quem acumula patrimônio ou um veículo estratégico de sucessão, com benefícios fiscais e jurídicos”, concluiu.

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