No atual cenário econômico do Brasil, a atenção dos investidores tem se voltado para ações em setores considerados mais defensivos. Rodrigo Glatt, sócio da GTI, destacou que o ambiente de juros elevados tem incentivado essa estratégia, visando proteção contra riscos e volatilidade. Entre as empresas que estão se consolidando como as preferidas do mercado brasileiro, estão segmentos como bancos, financeiras e utilities.
“Neste momento, o mercado está buscando as empresas que oferecem maior segurança, especialmente em tempos de incerteza econômica“. Dentre as instituições bancárias, nomes como Itaú e BTG Pactual se destacam, apresentando resiliência mesmo em condições desafiadoras.
Quais são as principais empresas defensivas da bolsa?
Ao analisar o de setor de utilities, Glatt menciona empresas como Sabesp, Copel, Eletrobras e Equatorial. Estas companhias têm se mostrado promissoras, não apenas pela estabilidade que oferecem, mas também pelo potencial de crescimento em um contexto macroeconômico que continua favorável a investimentos em infraestrutura.
Além disso, ele evidencia a valorização da Embraer, que saltou de cerca de R$6 para quase R$90, refletindo um desempenho notável que atraiu a atenção dos investidores. “A Embraer se firmou como um case de sucesso e muitas pessoas agora veem suas ações como imprescindíveis para a carteira“, ressalta Glatt.
O que deve ser considerado na estratégia de investimento?
Segundo Glatt, a melhor estratégia em um cenário de juros altos é concentrar investimentos em empresas que sejam portos seguros. Ele menciona empresas sólidas como WEG e Rede D’Or, que são vistas como opções extremamente atraentes por investidores que buscam segurança no mercado. Esta postura defensiva é cada vez mais necessária face à instabilidade política e econômica que o país enfrenta.
O analista nota que, para os investidores que buscam um retorno consistente, observar as fundamentações das empresas e as suas perspectivas de longo prazo é crucial. “Um portfólio diversificado e focado em setores resilientes é a chave para navegar em tempos difíceis“, conclui.
Como o cenário macroeconômico influencia as escolhas de investimento?
A situação macroeconômica do Brasil, marcada por desafios fiscais e política monetária restritiva, continua a moldar os comportamentos dos investidores. Na sua análise, Glatt destaca a importância de cada investidor compreender o impacto das taxas de juros nas suas decisões.
Os investidores estão cada vez mais atentos às tendências de crescimento das empresas, especialmente as que possuem resiliência para enfrentar as flutuações do mercado. Analisar relatórios financeiros e projeções futuras é essencial para maximizar os retornos de investimentos.
A tendência atual no Brasil mostra um movimento claro em direção a ativos que oferecem menos risco e maior estabilidade, facilitando assim que os investidores naveguem por um ambiente volátil, ao mesmo tempo em que buscam oportunidades de valorização.
















