Uma notícia que agitou o mundo da Fórmula 1 em 2024 foi a confirmação de que Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, estará correndo pela Ferrari a partir de 2025. Essa transferência promete trazer novos ares e muita expectativa para a escuderia italiana, que busca voltar aos dias de glória. Os detalhes dessa negociação mostram a complexidade e a estratégia envolvidas, fazendo todos se questionarem sobre o futuro da Ferrari e de Hamilton.
A aproximação entre Hamilton e Ferrari já vinha sendo especulada há alguns anos, mas foi só recentemente que as conversas ganharam tração. A influência de John Elkann, CEO da Exor — grupo que controla a Ferrari —, foi crucial para concretizar esse acordo. Elkann, um visionário conhecido por grandes estratégias no esporte e nos negócios, viu em Hamilton a peça que pode fazer a diferença no sucesso da equipe italiana.
Lewis Hamilton na Ferrari: Um novo começo
Tradicionalmente, quando falamos da Ferrari, falamos de história, tradição e uma torcida apaixonada. A pergunta que surge é: como Lewis Hamilton irá se adaptar ao “Cavallino Rampante”? Depois de uma década de sucesso na Mercedes, onde conquistou inúmeros títulos, Hamilton agora busca um novo desafio. Com um contrato valendo a partir de 2025, ele traz consigo experiência e uma visão de luta por causas sociais, algo que a Ferrari está disposta a apoiar.
O que motivou o piloto a mudar de equipe?
A decisão de Hamilton em mudar para a Ferrari não foi apenas guiada pela busca de novos desafios. A relação dele com a Mercedes estava em um ponto onde seus interesses e os da montadora alemã já não estavam mais em perfeita harmonia. O desejo de Hamilton era expandir seu papel para além das pistas, mas a Mercedes não ofereceu o suporte necessário. A Ferrari, por outro lado, apresentou uma proposta irrecusável em termos financeiros e proporcionais ao apoio às causas queridas pelo piloto.
Quanto ele recebe por temporada?
As conversas evoluíram bem e um acordo foi fechado: Hamilton assinou um contrato de duas temporadas com opção de mais uma com a equipe italiana que vai transformá-lo no piloto mais bem pago da atualidade na F1.
O inglês vai receber um total de US$ 100 milhões por temporada (R$ 500 milhões), sendo US$ 80 milhões (R$ 400 milhões) como salário e US$ 20 milhões (R$ 100 milhões) como bônus para o “Mission 44”, iniciativa do heptacampeão que apoia a inserção de jovens de minorias sociais no automobilismo.
Para efeito de comparação, o tricampeão Max Verstappen recebe atualmente um máximo de US$ 70 milhões (R$ 350 milhões) por temporada da RBR, mas apenas se cumprir todas as metas estipuladas em contrato.
Como será a dupla Hamilton e Leclerc?
Para 2025, outro fator empolgante é a parceria de Lewis Hamilton com Charles Leclerc. A expectativa é que essa dupla possa elevar a competição dentro da equipe, gerando resultados expressivos. Leclerc, que já mostrou seu valor desde que chegou à Ferrari, vê na chegada de Hamilton uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento. A amizade fora das pistas pode também favorecer a sinergia entre os dois, elevando o nível de performance da equipe.
Hamilton não só trará consigo sua personalidade única e seu espírito competitivo, mas também uma equipe de confiança que pode incluir seu renomado engenheiro de corridas, Peter Bonnington, conhecido como Bono. Esta transição não só lembra a entrada de Michael Schumacher na Ferrari nos anos 90, mas também gera expectativas de um renascimento semelhante.
As expectativas e desafios para Hamilton na Ferrari
- Reestruturação: A Ferrari, sob o comando de Frédéric Vasseur, já está passando por uma transformação para receber Hamilton.
- Cultura e Tradição: Adaptação a uma nova cultura de competição e um ambiente de intensa pressão dos tifosi.
- Apoio Social: Continuar a promover causas sociais enquanto impulsiona a equipa para a vitória.
Está claro que 2025 será um ano movimentado para a Ferrari e para a F1 como um todo. Com Hamilton na equipe, as expectativas são altas e todos os olhos estarão voltados para este novo capítulo. Essa movimentação histórica promete transformar não só a Ferrari, mas o cenário atual da Fórmula 1, trazendo mais emoção e competitividade à categoria.
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