O processo para obtenção da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B sofreu mudanças significativas em 2025. Agora, candidatos que desejam dirigir carros ou motos precisam se atentar a uma nova exigência: a realização obrigatória do exame toxicológico. Essa alteração impacta diretamente os custos e procedimentos para quem busca a permissão para conduzir veículos automotores.
Anteriormente, o exame toxicológico era solicitado apenas para motoristas profissionais, das categorias C, D e E. Com a atualização na legislação, todos os futuros condutores de automóveis e motocicletas passam a ser incluídos nesse processo, tornando o caminho até a CNH mais rigoroso e detalhado.
O que mudou no processo para tirar a CNH em 2025?
A principal novidade está na obrigatoriedade do exame toxicológico para quem pretende obter a habilitação nas categorias A (motos) e B (carros). O exame, que antes era restrito a profissionais do volante, agora se estende a todos os candidatos, independentemente da finalidade do uso do veículo. O objetivo é identificar o consumo de substâncias psicoativas que possam comprometer a segurança no trânsito.
Esse teste deve ser realizado em laboratórios credenciados, com coleta feita em ambientes separados dos demais exames médicos exigidos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O laudo negativo é condição indispensável para a emissão da permissão para dirigir. Caso o resultado seja positivo, o candidato fica impedido de prosseguir com o processo até apresentar um novo exame com resultado satisfatório.

Por que o exame toxicológico se tornou obrigatório para CNH de carro e moto?
A ampliação da exigência do exame toxicológico foi aprovada pelo Congresso Nacional com o intuito de aumentar a segurança nas vias públicas. A medida busca reduzir acidentes causados pelo uso de drogas ao volante, promovendo um trânsito mais seguro para todos. O teste tem uma janela de detecção mínima de 90 dias, abrangendo substâncias como maconha, cocaína e anfetaminas.
Além disso, a legislação determina que o resultado do exame seja mantido em sigilo, protegendo a privacidade dos candidatos. A realização do teste em ambientes segregados também visa garantir a integridade do processo e evitar qualquer tipo de constrangimento ou exposição indevida.
Quais são os impactos financeiros e sociais das novas regras para a CNH?
Com a inclusão do exame toxicológico, o valor total para tirar a primeira habilitação aumentou em todo o país. O custo do exame pode variar entre R$ 120 e R$ 250, dependendo da região e do laboratório escolhido. Esse acréscimo representa um desafio para muitos brasileiros, especialmente para aqueles de baixa renda.
Para amenizar esse impacto, parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito será destinada ao programa CNH Social. Essa iniciativa permite que cidadãos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) possam obter a carteira de motorista gratuitamente, promovendo inclusão e igualdade de oportunidades. O programa CNH Social é uma alternativa importante para quem não tem condições de arcar com os custos do processo.
- Exame toxicológico obrigatório para todas as categorias A e B
- Laudo negativo como requisito para emissão da CNH
- Custos adicionais entre R$ 120 e R$ 250
- Programa CNH Social para pessoas de baixa renda
Como funciona a transferência digital de veículos?
Outra novidade relevante é a autorização para transferência de propriedade de veículos de forma totalmente digital. A partir de 2025, contratos eletrônicos de compra e venda passam a ter validade legal em todos os Detrans do Brasil. Isso elimina a necessidade de comparecimento presencial nas unidades de atendimento, tornando o processo mais ágil e acessível.
Com essas mudanças, o processo para tirar a CNH e realizar transferências de veículos se torna mais moderno, seguro e alinhado às necessidades atuais da sociedade. A expectativa é que as novas regras contribuam para um trânsito mais responsável e inclusivo, beneficiando motoristas e a população em geral.