Muita gente instala Insulfilm pensando apenas no visual ou para diminuir o calor dentro do carro, mas as regras do trânsito mudaram e a fiscalização está mais rígida. A lei atual define níveis claros de transparência e deixa evidente quando a película passa a gerar multa. Entender esses limites ajuda a evitar problemas simples no dia a dia.
O que a lei do Insulfilm determina hoje no Brasil?
As regras de transparência e instalação da película estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro, principalmente no Artigo 230. Os critérios técnicos atuais de transmissão luminosa foram definidos pela Resolução CONTRAN 960, que explica o limite mínimo de visibilidade permitido para cada vidro.
A ideia central é garantir que o motorista enxergue bem, de dia e de noite, e que os agentes de trânsito tenham visibilidade adequada durante fiscalizações.

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Quais são os níveis de transparência permitidos pela lei?
A Resolução 960 define porcentagens mínimas de transmissão luminosa que cada vidro deve permitir. Isso evita que o Insulfilm deixe o interior do veículo muito escuro e prejudique a leitura do entorno.
As regras funcionam assim:
- Para-brisa deve permitir ao menos 75 por cento de entrada de luz
- Vidros laterais dianteiros precisam ter no mínimo 70 por cento de transparência
- Vidros laterais traseiros e vidro traseiro podem ter até 28 por cento de transparência
Esses valores equilibram conforto térmico com segurança, evitando pontos cegos e distorções durante a condução.
Quando o Insulfilm vira infração de trânsito?
Aplicar película fora dos limites permitidos é infração grave prevista no Código de Trânsito Brasileiro, no Artigo 230 inciso XVI. A penalidade inclui multa no valor vigente, próxima de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira nacional de habilitação. Esse valor pode variar conforme a tabela atualizada do CONTRAN, por isso vale consultar a referência oficial.
A fiscalização costuma verificar a transparência durante abordagens comuns, especialmente à noite, quando o risco de baixa visibilidade aumenta.

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Quais erros comuns fazem o motorista ser multado pelo Insulfilm?
Alguns enganos acontecem por falta de informação ou por instalação inadequada. Esses problemas podem levar a retenção do veículo até regularização.
- Usar película muito escura no para-brisa ou nos vidros dianteiros
- Instalar película com bolhas ou irregularidades que prejudicam a visão
- Aplicar película sobre película sem medir novamente a transparência
- Escolher película sem certificação ou fora das normas da resolução
Essas situações reduzem a nitidez e afetam diretamente a segurança, principalmente em dias de chuva ou condução noturna.
Como escolher o Insulfilm certo e evitar problemas no dia a dia
Com alguns cuidados, é possível aproveitar os benefícios da película sem correr risco de infração. Avaliar o ambiente onde o veículo circula e buscar orientação de instaladores confiáveis faz muita diferença.
- Confirmar o nível de transparência informado pelo fabricante
- Manter os vidros limpos para aproveitar toda a luminosidade
- Evitar películas espelhadas que prejudicam a visão de fora para dentro
- Verificar a certificação do produto e guardar a nota fiscal
Seguir a lei do Insulfilm melhora a visibilidade e reduz riscos no trânsito
A legislação atual ajuda a equilibrar conforto e segurança, garantindo que o motorista tenha boa visão mesmo com película instalada. Com escolhas simples e atenção aos limites permitidos, o deslocamento fica mais seguro e longe de multas desnecessárias.
















