A troca de óleo é a manutenção mais fundamental para a saúde do motor, mas ainda é cercada de dúvidas e maus hábitos. Realizar o procedimento de forma correta não só garante a longevidade do motor, mas também evita gastos enormes com reparos no futuro.
O óleo é o sangue do seu motor
O óleo lubrificante é vital para o funcionamento do carro, desempenhando múltiplas funções essenciais. Sua principal tarefa é reduzir o atrito entre as peças metálicas móveis do motor, como pistões e bielas, evitando o desgaste prematuro e o superaquecimento, veja abaixo o vídeo do canal AutoPapo:
Além de lubrificar, o óleo também é responsável por limpar o motor, carregando as impurezas para o filtro, e por auxiliar no resfriamento, absorvendo parte do calor gerado pela combustão. Com o tempo, ele perde essas propriedades e precisa ser substituído.
O mito dos “10 mil quilômetros” e a importância do manual
A regra genérica de trocar o óleo a cada 10.000 km ou a cada seis meses não se aplica a todos os veículos. A recomendação do fabricante, descrita no manual do proprietário, é a única fonte que deve ser seguida à risca.
O manual especifica o tipo de óleo correto (viscosidade e especificações) e o intervalo de troca, que pode variar de acordo com o “uso severo” (trânsito pesado, trajetos curtos) ou “uso normal” (estradas). Ignorar essa orientação pode levar à formação de borra e a danos graves no motor.
Mineral, semissintético ou sintético: qual a diferença?
A base do óleo lubrificante define sua performance e durabilidade. O óleo mineral é derivado diretamente do petróleo e é mais básico. O sintético é produzido em laboratório, com moléculas uniformes que garantem maior resistência à oxidação e performance superior em temperaturas extremas.
O semissintético é uma mistura dos dois, buscando um equilíbrio entre custo e benefício. Usar um tipo de óleo diferente do recomendado pelo manual pode comprometer a lubrificação e a vida útil do motor. A regra é clara:
- Óleo Sintético: Maior durabilidade, melhor proteção e maior custo. Ideal para motores modernos.
- Óleo Semissintético: Bom equilíbrio entre performance e preço.
- Óleo Mineral: Mais barato, menor durabilidade. Geralmente usado em motores mais antigos.
- Nunca misture tipos diferentes de óleo.
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O filtro de óleo não pode ser esquecido

Economizar no filtro de óleo é um erro que pode custar caro. O filtro é responsável por reter as partículas de metal e outras impurezas que o óleo coleta ao circular pelo motor. Se ele não for trocado, ficará saturado e deixará de cumprir sua função.
Um filtro velho e sujo pode obstruir a passagem do óleo ou permitir que a sujeira volte a circular, causando um desgaste acelerado das peças do motor. A prática correta é sempre substituir o filtro de óleo a cada troca de lubrificante, sem exceção.
Gostou das dicas? Cuidar bem do óleo é cuidar bem do seu carro. Compartilhe essa informação importante com quem precisa proteger o motor do veículo!
















