O governo da China está discutindo novas regras para controlar a aceleração de carros elétricos, visando a segurança no trânsito. A proposta sugere um limite padrão onde os veículos não poderiam atingir 100 km/h em menos de 5 segundos, mudando as especificações de desempenho.
Como essa regulamentação afetaria os carros elétricos chineses?
Os principais afetados pela nova regra seriam os veículos elétricos de alto desempenho, como o Xiaomi SU7 Ultra, Zeekr 001 FR e BYD Yangwang U9. Estes modelos precisariam se conformar com a nova regulamentação, que exigiria a ativação manual de um modo de alta performance a cada partida, veja abaixo o vídeo do canal CarInspector:
A proposta se alinha a um esforço de segurança no trânsito, buscando limitar arrancadas bruscas e comportamentos agressivos ao volante. O governo argumenta que um trânsito mais controlado poderia reduzir o número de acidentes e aumentar a segurança nas vias.
Quais as perspectivas para a aceitação dessa proposta?
Embora a mudança ainda esteja em discussão, a introdução de um “modo lento obrigatório” pode posicionar a China na vanguarda de uma nova era regulatória. A norma faria parte de uma atualização do Padrão Nacional de Especificações Técnicas para Veículos Motorizados.
Outros mercados, como o europeu, já integram sistemas de aviso sobre limites de velocidade, mas nenhum adota uma limitação física desse porte. Ao se concretizar, a China poderá ter um papel inovador no equilíbrio entre avanços tecnológicos e segurança rodoviária.
Leia também: Chevrolet aposta na nostalgia e traz de volta nomes de carros clássicos – BMC NEWS
Quais são as implicações para fabricantes e consumidores?
Fabricantes de automóveis poderiam enfrentar desafios na adaptação de seus modelos, como a Tesla com o Model S Plaid, que precisaria ajustar seus sistemas. Para os consumidores, isso resultaria em uma mudança na experiência ao dirigir, redefinindo as expectativas de desempenho.
A discussão reflete as complexidades na transição para carros elétricos, evidenciando a necessidade de equilíbrio entre performance, inovação e segurança. O motorista precisaria ativar o modo de alta potência manualmente a cada novo acionamento do veículo.
Gostou de entender essa mudança no mercado? Compartilhe com quem é apaixonado pelo mundo automotivo!
