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Greve dos caminhoneiros: Relembre atos e como eles afetam o mercado

BMCNEWSPor BMCNEWS
10/01/2022
Caminhoneiros podem realizar protestos neste domingo

Mesmo com baixa adesão e divisão da categoria, caminhoneiros de pelo menos 15 estados iniciaram uma greve sem data definida para término a partir da 00h desta segunda-feira (26), dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas. Segundo representantes de associações da categoria, há um descontentamento de parte da categoria com promessas não cumpridas pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) e com as altas recentes do preço do óleo diesel.

Entre outras insatisfações também são citadas o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o diesel, os preços elevados dos insumos para o transporte de cargas e a falta de fiscalização do piso mínimo do frete. Algumas entidades já decidiram apoiar a interrupção das atividades.

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Uma das entidades que decidiu apoiar e organizar a greve é o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas). Plínio Dias, presidente da entidade, disse que a mobilização deve ter adesão maior com evolução ao longo da segunda e nos dias subsequentes.

A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística) se declarou apoiadora à mobilização e que “orienta todos os seus 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas a participarem desse movimento, fazendo protestos em suas localidades”. 

A CNTTL, inclusive, afirmou nesta manhã que os protestos estão acontecendo com a paralisação dos motoristas, mas não há estradas obstruídas segundo a Confederação dos Trabalhadores em Transportes e Logística. Carlos Alberto Dahmer diz que, em sua região, a paralisação atinge 80% dos autônomos. O líder sindical informa que será feita uma avaliação sobre a paralisação para decidir os próximos passos.

Apesar da expectativa da organização para uma adesão maior à greve, especialistas apontam que, neste momento, os atos não afetam o mercado de forma brusca — isso pela divisão da categoria –, mas ressaltam que é um tema que deve ser acompanhado de perto.

Com exclusividade à BM&C News, Paloma Brum, economista da Toro Investimentos, comenta sobre os reflexos que a greve dos caminhoneiros pode gerar para as empresas de diferentes setores. “Governo tenta lançar mão de medidas. Mas não resolve problemas da categoria. É uma questão global, mas a gente sabe da força do governo com os caminhoneiros”. Confira o trecho da entrevista.

Em greves anteriores dos caminhoneiros — em 1999, 2000, 2012 e 2015 –, apesar de prejuízos graves a setores da indústria, do desperdício de alimentos perecíveis como leite e da falta de produtos como hortifrutigranjeiros, não houve a corrida aos postos e a escassez de combustível como na paralisação em maio de 2018.

Abaixo, confira as últimas paralisações de caminhoneiros e como elas impactaram setores da economia no país.

Greve remota no início deste ano

Em janeiro deste ano, caminhoneiros esboçaram uma grande greve com uma lista de 10 reivindicações ao governo federal. O ato, no entanto, não ganhou força devido à falta de apoio de entidades e associações parceiras da categoria.

Na ocasião, o presidente da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento), Wallace Landin, conhecido como “Chorão”, chegou a comentar que o movimento passou a ter cunho político.

Em 2018, greve parou o País

A validade da regra que instituiu uma política nacional de valores mínimos de pagamento do frete. A lei foi uma das conquistas da greve de caminhoneiros de 2018.

Na ocasião, o ato deixou o país em total colapso econômico. Sem gasolinas nos postos e com o abastecimento de insumos alimentares, hospitalares, entre outros, paralisados, a sociedade precisou entrar em sistema de racionalização.

No dia 21 de maio daquele ano começou uma paralisação que durou dez dias. Com isso, o Brasil inteiro sofreu com a a paralisação.

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Por entender que o governo federal havia descumprido acordos, caminhoneiros tentaram retomar com força o movimento grevista, mas ele não durou mais do que três dias. No Rio Grande do Sul, a mobilização foi atrapalhada por chuvas, divergências internas e forte reação do Palácio do Planalto, que elevou para R$ 5.746 o valor das multas aos condutores que utilizassem veículos

Fevereiro de 2015

Os primeiros protestos começaram em 13 de fevereiro, no Paraná. A paralisação e os bloqueios se espalharam para pelo menos 14 Estados. A categoria protestava contra a alta do preço do diesel, o baixo preço do frete e o alto custo dos pedágios. O governo federal chamou os representantes da categoria para negociações e sancionou sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, com regras para o exercício da profissão de motorista.

Em acordo, a Petrobras se comprometeu a não reajustar preço do diesel por seis meses. Sindicatos e associações aceitaram acabar com os bloqueios no dia 25. No decorrer da greve, houve dificuldade para distribuir alimentos, atraso na entrega de matérias-primas e retenção no embarque de mercadorias destinadas à exportação. 

pesar do acordo, houve diversos pontos de resistência, inclusive no Rio Grande do Sul, onde caminhoneiros seguiram com os bloqueios na BR-116, como forma de pressionar pela redução do preço do diesel.

Com escudos, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou intervenção para dispersar manifestantes, com suporte da Força Nacional, no trecho da rodovia em Camaquã, em 2 de março.

Moradores da cidade se aliaram a caminhoneiros e responderam com pedras, rojões e pedaços de madeira ao avanço da força policial. O episódio ficou conhecido como “A Batalha de Camaquã”. 

Julho de 2012

Pedindo regulamentação para os caminhoneiros autônomos, a categoria deflagrou greve e paralisou a Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo – uma das mais movimentadas do país. Também ocorreram pelo menos 15 protestos em estradas gaúchas. O movimento foi marcado pela radicalização das ações, com apedrejamento de caminhões, queima de pneus e agressões a motoristas. No Estado, não houve falta de alimentos ou combustíveis, mas atrasos nas entregas.

Maio de 2000

Na segunda paralisação nacional em 10 meses, o motivo foi o baixo valor pago pelos fretes. Na BR-101, em Três Cachoeiras, houve confronto entre manifestantes e a polícia. O movimento foi marcado pelo endurecimento das ações, com pregos espalhados em rodovias, queima de pneus e apedrejamento de motoristas que tentavam furar os bloqueios. Com a paralisação, foram registrados prejuízos no setor do leite e atrasos na entrega de hortifrutigranjeiros.

Julho de 1999

Caminhoneiros cruzaram os braços por quatro dias, prejudicando o abastecimento de alimentos e combustíveis no país, paralisando a indústria. A greve mostrou a vulnerabilidade do Brasil ao transporte rodoviário e terminou em acordo com o governo federal. Os motoristas pediam redução da tarifa de pedágios, isenção de impostos e regulamentação da aposentadoria. À época, foi considerado o movimento grevista mais grave já enfrentado pela União.

Tags: bolsonarodieselGreve dos caminhoneirospetrobras
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