No programa “Mercado & Beyond” exibido na última segunda-feira (15), a renomada economista Zeina Latif foi a convidada do novo episódio do programa e foi entrevistada pela apresentadora Paula Moraes. Latif falou sobre os persistentes desafios econômicos enfrentados pelo Brasil, e também não deixou de abordar questões cruciais como a estagnação econômica, a qualidade do gasto público e a importância de reformas para o futuro do país.
Para começar, Zeina Latif destacou que, apesar de suas riquezas naturais e grande potencial, o Brasil permanece aprisionado em décadas de avanço econômico limitado. Segundo ela, muitos brasileiros ainda estão fora do alcance de uma vida digna, com acesso restrito a serviços de saúde e educação de qualidade.
Após um tempo, podemos destacar um outro ponto muito forte, que é sempre falado quando conversamos sobre economia, que o gasto público. A economista foi dura e criticou a gestão dos gastos públicos no Brasil, apontando que o problema central não reside na quantidade do gasto, mas sim na sua qualidade, colocando o seu argumento na urgente necessidade de reavaliar como os recursos são alocados.
Além dos gastos públicos, Latif mencionou no programa que outro grande problema que faz o Brasil sofrer são as decisões ao longo de inúmeros governos, que continuam a influenciar os desafios econômicos atuais. Ela ressaltou que o país tem carregado as consequências de políticas educacionais e de infraestrutura deficientes, implementadas tardiamente, que limitam seu potencial de crescimento.
Por fim, outro ponto crucial abordado por Latif foi a necessidade de disciplina fiscal e uma reavaliação das políticas públicas. A economista defende que o Brasil deve enfrentar as distorções e as injustiças criadas por políticas estatais mal direcionadas, que frequentemente resultam em alocação ineficaz de recursos.
O programa abordou pontos importantes para a sociedade brasileira e como a economia deveria mudar no país, para que o Brasil evoluísse e atingisse o seu verdadeiro potencial.
Assista a íntegra da entrevista:
