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Siderúrgicas brasileiras podem sofrer com aumento de tarifas nos EUA

Felipe Nascimento Por Felipe Nascimento
10/09/2024
Em Análises

O setor siderúrgico dos Estados Unidos deu mais um passo em direção ao aumento de barreiras comerciais contra o aço importado, especificamente o aço laminado plano resistente à corrosão. Em petição apresentada ao Departamento de Comércio e à Comissão de Comércio Internacional, companhias como Steel Dynamics, Nucor, US Steel e Wheeling-Nippon Steel, além do sindicato nacional dos metalúrgicos, solicitaram a imposição de tarifas antidumping e compensatórias contra importações de países como Brasil, Canadá, México e Vietnã.

O documento alega que as importações desses países praticamente dobraram no primeiro semestre de 2024, totalizando 1,35 milhão de toneladas, em comparação com 690 mil toneladas no mesmo período de 2023. As empresas americanas acusam essas nações de venderem aço a preços abaixo do custo de produção, prática conhecida como dumping, prejudicando a produção local e impactando diretamente os empregos da indústria siderúrgica nos EUA.

“É difícil dizer quais siderúrgicas brasileiras seriam afetadas. Eu sei que a Usiminas tem pouca representatividade no mercado externo, então essa talvez não teria nenhum impacto. A CSN tem um pouco mais, e você também tem a operação da ArcelorMittal aqui, que poderia talvez ser afetada. Mas, no geral, as empresas que têm maior exposição ao mercado americano são as que vão sentir mais os efeitos dessas tarifas”, disse o estrategista da Nomos, Max Bohm.

A Companhia Siderúrgica Nacional é apontada como a mais exposta ao mercado americano, sendo a principal exportadora de aço galvanizado para o mercado americano, com volumes superiores a 200 mil toneladas anuais.

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Se o Departamento de Comércio dos EUA decidir por iniciar uma investigação formal, o processo pode se estender até 2025, deixando as exportadoras brasileiras sob risco de enfrentar tarifas ainda mais elevadas, além das já vigentes da Seção 232, imposta em 2018.

A possível elevação de tarifas representa um novo obstáculo para as siderúrgicas brasileiras, que já enfrentam um ambiente econômico desafiador. Para o setor, as exportações para os EUA têm sido uma das principais fontes de receita, e novas tarifas antidumping podem comprometer ainda mais a competitividade do aço brasileiro no mercado global.

Para o economista VanDyck Silveira, “o dumping é uma prática difícil de comprovar, especialmente porque muitas vezes se confunde com ganhos de produtividade e competitividade em larga escala, como vimos na China. Algumas empresas brasileiras podem vender a preços baixos devido à eficiência produtiva ou à necessidade de escoar estoques, mas isso não significa necessariamente que estão vendendo abaixo do custo de produção. A ideia de que o Brasil pratica dumping é uma narrativa usada por setores da indústria americana que enfrentam declínio. A verdadeira consequência das medidas protecionistas é frear o investimento de capital de forma eficiente, o que impacta negativamente a economia global”.

Os analistas não olham apenas para o copo vazio. Isso, porque algumas empresas podem se beneficiar desse cenário. “Eu acho que uma que poderia ser beneficiada nesse cenário é a Gerdau. Hoje, mais de 50% do seu EBITDA vem da operação americana, a Ameristeel. Então, se houver uma medida de proteção contra competidores internacionais, a Gerdau, que já está presente nos Estados Unidos, poderia se beneficiar. Portanto, ao contrário das outras, Gerdau poderia ser a grande vencedora em meio a essa situação”, avaliou Max Bohm.

O cenário para o setor siderúrgico brasileiro, portanto, segue desafiador, com as exportadoras de aço enfrentando um futuro incerto no comércio com os Estados Unidos, que já foi um dos principais destinos do aço nacional.

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