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Relatório do BC expõe fragilidade do PIB: ‘Corte de juros só em 2026’, avaliam economistas

Renata NunesPor Renata Nunes
25/09/2025

O Relatório de Política Monetária (RPM) divulgado pelo Banco Central revisou a projeção do PIB de 2025 para 2% e a estimativa de apenas 1,5% em 2026. Os dados mostram que o crescimento deve ser mais modesto nos próximos anos, em linha com um cenário de consumo mais fraco e serviços em ritmo moderado. Para investidores e empresas, esse panorama traz implicações diretas sobre crédito e liquidez no mercado.

Além disso, a combinação de atividade em desaceleração e juros em patamar elevado indica que a política monetária continuará restritiva por um período prolongado. Mesmo com sinais de queda na inflação acumulada em 12 meses, o Copom reforçou que não há espaço para cortes significativos no curto prazo, dado o cenário de expectativas desancoradas e pressões no mercado de trabalho. Essa postura exige do investidor disciplina e atenção para identificar ativos que ofereçam retorno ajustado ao risco.

PIB mais fracos e os impactos economia?

O economista Maykon Douglas destaca que a manutenção da projeção do IPCA em 3,4% no horizonte relevante do Copom decorreu da revisão altista do hiato do produto, evidenciando que a economia brasileira segue operando acima de sua capacidade potencial. Para o economista, o Copom vem subestimando esse grau de resiliência do mercado doméstico, ponto defendido por ele há bastante tempo.

Douglas argumenta ser compreensível a parcimônia do BC ao revisar os parâmetros em que se baseiam as projeções, mas a trajetória da estimativa do Banco Central tem se mantido descolada de estimativas feitas por outras instituições. “Nessa maratona, o Copom parece sempre estar correndo atrás“, destacou. 

Ao se basear em estimativas defasadas do hiato, a autoridade monetária foi obrigada a manter a política em terreno mais contracionista do que inicialmente previsto, alongando a necessidade de juros altos para reancorar as expectativas. Na visão do economista, salvo uma queda inesperada do dólar ou um choque baixista expressivo nos preços, o primeiro corte de juros deve ocorrer apenas no primeiro trimestre de 2026, possivelmente no fim do trimestre, o que sinaliza um ambiente prolongado de restrição monetária para conter a inflação e recuperar credibilidade.

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Além do PIB: como a política monetária impacta empresas e investidores?

O Banco Central avalia que o consumo das famílias e os serviços, motores do ciclo recente de crescimento, perdem fôlego, enquanto setores ligados a exportação e investimento em infraestrutura ganham relevância. Essa mudança estrutural tem efeito direto na dinâmica de crédito, forçando empresas a buscarem novas fontes de financiamento.

De acordo com Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, “a revisão do PIB mostra que o BC trabalha com um cenário em que consumo e serviços perdem fôlego, enquanto investimento e setores ligados à exportação ganham protagonismo. Esse desenho tem implicações para crédito estruturado e FIDCs, pois as empresas precisarão buscar liquidez fora do sistema tradicional para sustentar planos de expansão”.

Para Carlos Braga, CEO do Grupo Studio, o Relatório de Política Monetária mostra como o Banco Central enxerga a economia e quais caminhos podem ser seguidos na política de juros. Quando o BC consegue ser claro e transparente, reduz a incerteza e ajuda empresas e investidores a tomarem decisões melhores. “No momento atual, com a inflação voltando a subir depois da deflação de agosto e os juros em patamar elevado, é fundamental que o BC mostre firmeza no combate à inflação, mas sem perder de vista o impacto disso no crescimento”, avalia Braga.

Quais são os principais pontos de atenção?

A decisão do Copom de manter a Selic em 15% indica que a autoridade monetária não pretende ceder espaço no combate à inflação. Embora o IPCA acumulado em 12 meses tenha recuado de 5,32% em maio para 5,13% em agosto, o BC reforçou que as expectativas seguem desancoradas e que o cenário externo ainda é incerto. O prolongamento da política restritiva tem impacto imediato em setores dependentes de crédito, como construção civil e serviços.

Entre os fatores que mais preocupam analistas e investidores estão:

  • A desaceleração do consumo das famílias, que deve pesar sobre comércio e serviços;
  • A retração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no 2T25, após sequência de altas;
  • A necessidade crescente de crédito estruturado, diante da restrição no sistema tradicional;
  • O impacto do mercado de trabalho aquecido sobre a inflação de serviços;
  • A incerteza global, marcada por tensões comerciais e geopolíticas.

Perspectivas para o PIB e inflação nos próximos anos

No horizonte relevante de política monetária, considerado o primeiro trimestre de 2027, o BC projeta inflação em 3,4%, dentro da banda da meta, mas ainda acima do centro de 3,0%. A leitura é de que a convergência só ocorrerá gradualmente, com manutenção de juros elevados por mais tempo. Para empresas, esse ambiente reforça a necessidade de gestão eficiente do capital de giro e de diversificação de fontes de financiamento.

Enquanto isso, para investidores, o recado é claro, a busca por previsibilidade e retorno ajustado ao risco deve orientar as escolhas. Com um PIB mais fraco e setores como serviços e consumo em desaceleração, ativos de crédito e setores exportadores tendem a se destacar na próxima fase do ciclo econômico. A disciplina na alocação será determinante para atravessar um cenário de juros altos e crescimento mais contido.

Relatório do BC expõe fragilidade do PIB: 'Corte de juros só em 2026', avaliam economistas

RPM sinaliza crescimento fraco: 'Credibilidade do BC está em jogo', avalia economista. (Foto: depositphotos.com / rmcarvalhobsb)

Tags: ANÁLISESBMC4ECONOMIA
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