
A temporada de balanços do 1T23 já começou e uma das primeiras empresas a divulgar seus resultados foi a Gol (GOLL4). Dessa forma, na manhã da última quarta-feira (25), a companhia aérea comunicou um Ebitda registrado foi considerado um recorde, de R$ 1,24 bilhão, ou seja, um avanço anual de 113,9%. Nesse sentido, a receita operacional líquida da Gol também representa um recorde, de R$ 4,92 bilhões. Isto é, 52,8% superior ao mesmo período no ano passado, e 4,1% acima do quarto trimestre de 2022.
Já o lucro líquido da companhia aérea foi de R$ 619,5 milhões neste período, uma queda de 76,2% em relação aos R$ 2,6 bilhões de lucro registrados no mesmo período do ano passado. No entanto, o resultado superou o consenso Refinitiv, que projetava uma cifra positiva de R$ 58,11 milhões. Já o lucro líquido recorrente totalizou R$ 136,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 690 milhões registrado no 1T22. Por outro lado, a geração de caixa operacional da companhia foi positiva, devido ao maior volume operacional no trimestre, que possibilitou a redução acelerada da dívida.
Mediante aos resultados, o analista técnico da DVInvest, Dalton Vieira, participou da programação da BM&C News e avaliou as perspectivas para os ativos da Gol após a sua divulgação de resultados. Para ele, a companhia não apresenta sinais de alta, nem mesmo no longo prazo.
“O alinhamento é maior para baixo. Quando a gente olha para um prazo mais longo na Gol, a gente vê uma ação que vem fazendo seus zigues-zagues descendentes e isso é um indício de que os grandes investidores estão desenhando um caminho de baixa para Gol”, explica o analista, reforçando que não há um motivo para a compra desse ativo.