Os analistas financeiros estão otimistas em relação ao mercado de investimentos para 2024. Com a expectativa de juros mais baixos, inflação controlada e queda do dólar, acredita-se que tanto a renda fixa quanto a renda variável poderão oferecer bons retornos aos investidores.
O fim de ano marca um movimento de recuperação de ativos de risco. Há ainda a perspectiva do fim do ciclo de aperto monetário, caracterizado pela alta de juros para controlar a inflação, que teve início com a pandemia. Agora, a atenção se volta para a futura queda das taxas de juros em todo mundo.
Como será o cenário de investimentos no Brasil em 2024?

No Brasil, a pesquisa Focus do Banco Central indica a provável queda da Selic ao longo do próximo ano, passando dos atuais 11,75% para 9,25% ao ano. A queda na Selic reflete diretamente na queda da rentabilidade da renda fixa. Paralelamente, espera-se a diminuição da inflação, garantindo uma taxa de juros reais (acima da inflação) ainda alta.
Quais são as oportunidades em renda fixa e variável?
Profissionais sugerem manter na carteira uma combinação de renda fixa e variável, caso o perfil do investidor seja mais agressivo. Na renda fixa, as especialistas indicam preferência por títulos prefixados com vencimentos entre dois e quatro anos, além dos atrelados ao IPCA com prazos mais longos. Oferecendo mais risco, e consequentemente, um retorno maior, o crédito privado torna-se uma opção atraente, desde que investido em uma empresa saudável e consolidada.
Já no mercado de renda variável, apesar das oscilações características, os especialistas acreditam em um potencial de valorização dos ativos expressivo. O Ibovespa, maior índice da B3, atualmente encontra-se aproximadamente 20% abaixo de sua média histórica, o que sugere a possibilidade de um crescimento expressivo ao longo do ano, especialmente junto à esperada queda de juros.
Independente da opção de investimento, seja uma carteira focada em renda fixa, variável ou uma combinação das duas, é fundamental a análise criteriosa do mercado juntamente à assessoria de especialistas financeiros. A formação de uma carteira de investimentos deve ser feita de maneira responsável, respeitando o perfil de risco do investidor e objetivando uma rentabilidade satisfatória. Além disso, antes de aportar recursos, é primordial garantir uma reserva de emergência.