Investidores do mercado de ações podem se interessar pelas dicas de João Daronco, analista da Suno Research, para 2024. Três empresas fortes e conhecidas pelos pagamentos de bons dividendos foram destacadas: Banco do Brasil (BBAS3), Vale (VALE3) e B3 (B3SA3).
Para quem está em busca de novas opções lucrativas de investimento, o Banco do Brasil se destaca com seu bom desempenho nos últimos anos. O analista aponta que uma das características atrativas é a atuação sólida e consolidada do banco no setor robusto do agronegócio, com uma carteira de crédito que possui baixa inadimplência.
Banco do Brasil é uma boa opção de investimento?

Este instituição financeira oferece um interessante modelo de negócios no setor, tanto para crescimento sustentável, quanto para a distribuição de 40% dos lucros líquidos aos investidores. Isso se reflete em uma expectativa de dividend yield de aproximadamente 10% para 2024.
Além disso, a Vale, apesar de enfrentar desafios com a queda nos preços do minério de ferro, também é apontada como uma excelente escolha. As projeções feitas por Daronco para 2024 incluem uma recuperação nos preços do minério e um dividendo yield de aproximadamente 8%.
Por que a B3 está na lista das melhores pagadoras de dividendos?
A resposta é que a B3 tem um modelo de negócio diferenciado que permite sua expansão sem a necessidade de reinvestimento dos lucros. A empresa pratica a distribuição quase total dos lucros aos acionistas em forma de dividendos e recompra de ações, o que gera um distribution yield estimado entre 8% a 10% para 2024.
A Mirae Asset, outra importante gestora de investimentos, também tem suas recomendações. No mês de dezembro, entre as escolhas da carteira de dividendos, eles mantiveram a Itaúsa (ITSA4) e incluíram BB Seguridade (BBSE3), sinalizando que essas empresas são atraentes nesse aspecto para o ano seguinte.
De acordo com a Mirae Asset, o mercado acionário deve proporcionar um cenário com perspectivas positivas no decorrer de 2024. No entanto, os analistas alertam que o sucesso de votações de algumas pautas no Congresso Nacional, como precatórios e reforma tributária, podem influenciar diretamente no avanço da economia doméstica nos próximos trimestres.