A tarifa da conta de luz no Brasil está à beira de sofrer um impacto considerável, possivelmente refletindo diretamente no bolso dos brasileiros. Isso se dá devido a uma medida provisória, ainda em fase de estudo, que busca prorrogar os subsídios alocados para o setor energético. O impacto estimado é volumoso, com uma projeção de aproximadamente R$ 6 bilhões anualmente.
Mesmo em análise, a proposta já causa desconforto entre os consumidores, e acende um alerta para a economia. Segundo expectativas, poderá haver um aumento médio de 6,58% nas tarifas energéticas em todo o território nacional. Em um cenário onde o reajuste atinge a margem de 10,41%, o valor fica bem acima da inflação prevista para este ano, de 4,53%, e para 2024, que é de 3,91%.
Detalhes da proposta de reajuste na conta de luz

Atualmente, os benefícios concedidos pelo governo federal são direcionados ao consumidor. Estes valores são distribuídos em todo o país e são aplicados como tarifas nas contas de luz. Portanto, a nova concessão de benefício acarretará um impacto financeiro notável para os brasileiros. O reajuste total da medida poderá custar em torno de R$ 6 bilhões ao ano. Agora, como vai ser distribuído, ainda é um mistério.
A proposta ainda encontra-se em análise. Neste vale ressaltar que a sua aprovação não é certa e indefinida é a data para o reajuste entrar em vigor, caso seja confirmado. Entidades como a Frente Nacional dos Consumidores de Energia já se manifestaram contra a medida. A entidade enviou uma carta para o presidente Lula solicitando a revisão da proposta.
Quais seriam as implicações da prorrogação dos subsídios?
A medida em estudo prevê a prorrogação dos subsídios por três anos. Sendo assim, o projeto poderia representar um aumento nos custos com energia para o mesmo período, caso fosse confirmado. A defesa da medida vem, principalmente, de estados que seriam beneficiados pela decisão, porém, demais localidades ainda não se manifestaram oficialmente sobre a questão.
O cenário é incerto, mas se a previsão se confirmar, será necessário um planejamento financeiro ainda mais cuidadoso dos consumidores. Apesar disso, ainda há esperanças de que as autoridades reconsiderem esta medida e busquem alternativas menos onerosas para a população.