A cada ano, repetimos a mesma narrativa: professores e professoras exaustos, alguns estudantes aliviados e outros, preocupados.
A apreensão em relação à reprovação suscita uma reflexão profunda sobre o significado da escola como parte integral da jornada humana. É mais do que um local em que se busca conhecimento; é um espaço repleto de encontros, desafios, frustrações e descobertas para os alunos e alunas.
Diante dessa realidade incontestável, duas perguntas persistem: o que fazer diante do risco de reprovação? Se a escola é uma parte tão significativa da vida, a reprovação implica em ter parte da vida reprovada?
A melhor estratégia para evitar a reprovação seria dedicar-se ao longo do ano letivo. A essa altura do campeonato, com poucos dias restantes, o que resta é mapear os componentes curriculares com notas mais baixas, buscar apoio de professores particulares ou participar dos plantões oferecidos pela escola. Ao se preparar para as provas de recuperação, é preciso buscar preencher, também, as lacunas de aprendizagem, para que, no próximo ano, inicie bem, com os conteúdos em dia.
Leia mais. Estude mais. Faça o que for necessário hoje. Desconecte-se do celular durante as aulas. Concentre-se. Utilize um caderno. Crie mapas mentais e reviva o que foi aprendido em sala. Olhe-se no espelho e explique para si mesmo os pontos que precisam ser aprofundados. Não desista!
Não se permita reprovar! Você possui todas as habilidades necessárias para alcançar a média nas disciplinas desafiadoras e superar as expectativas nas áreas em que demonstra domínio. Na vida, é assim mesmo. Não dá para saber de tudo, mas é possível equilibrar os diferentes desafios.
A reprovação, se acontecer, não deve ser encarada como o fim de tudo, mas sim como um ponto de partida para o aprendizado contínuo e a superação de desafios. A escola é uma jornada, e cada obstáculo é uma oportunidade de crescimento e aprimoramento.