Com queda recente da Selic e a expectativa de novos cortes em breve, investimentos alternativos, que pagam um retorno maior, ficam ainda mais atrativos.
Uma opção que pode fazer sentido para diversificar os ganhos da carteira é a de investimentos em precatórios, mas você sabe como funciona esse tipo de operação?
A Hurst Capital, especializada em ativos alternativos, explica que precatório é uma dívida pública determinada pela Justiça Federal ou Estadual.
“Por exemplo, o poder público vai construir uma rodovia. Desapropria residências e empresas, mas não paga pela desapropriação. Então, os prejudicados entram com ação na Justiça para receber. Ganham o processo e o judiciário determina que o poder público tem de fazer o pagamento. Essa dívida determinada pelo judiciário é um precatório. E as sentenças judiciais podem ser contra a União, contra os Estados, municípios ou contra o Distrito Federal”, explica a Hurst.
Mas, mesmo que a Justiça determine o pagamento da dívida, isso não acontece de imediato e em muitos casos a fila de espera se torna longa – os credores esperam muitos anos para receber os valores a que têm direito.
É justamente nesta parte que está a oportunidade de investimento. “Nem sempre quem vence a ação pode esperar muito tempo, pois precisa dos recursos para investir no próprio negócio ou pagar uma dívida. Então, empresas especializadas, como a Hurst Capital, compram esse título precatório com desconto (deságio) e passam a ser credoras”, explica a Hurst.
Imagine uma dívida de R$ 50.000,00 com o governo que vencerá em cinco anos e que foi vendida por R$ 40.000,00.
Isso quer dizer que a pessoa tem direito aos R$ 50.000,00, mas não quer ou não pode esperar tanto tempo para tomar posse do valor, então aceita receber os R$ 40.000,00 na hora. Quando o governo finalmente pagar o precatório, o investidor receberá o valor total da dívida. A diferença representa a rentabilidade obtida.
Riscos
Como todo investimento, existem riscos. “É preciso checar se o título não foi usado como garantia de uma dívida, pois o dinheiro pode ficar preso na Justiça até que a dívida seja liquidada”, destaca a empresa.
Também é necessário ter atenção aos precatórios que estão como garantia de espólio, que podem virar uma ação judicial pela disputa do título.
Já o risco de não pagamento é quase impossível. Isso só ocorreria se o Estado quebrasse, o que é muito pouco provável.
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