Veja o que movimentará o mercado nesta terça-feira (11)

Com as preocupações crescentes por conta da inflação em todo o mundo em resposta a enxurrada de estímulos econômicos durante a pandemia de Covid-19, o Brasil divulga hoje seus dados inflacionários, que serão avaliados pelos investidores.
O Copom (Comitê de Política Monetária), que elevou a taxa Selic para 3,5% ao ano, divulgou nesta manhã de terça-feira (11) a ata da reunião da semana passada. No documento, os membros do Banco Central avaliam que altas consecutivas da Selic “sem interrupção até patamar neutro implicariam inflação consideravelmente abaixo da meta”.
Além disso, ata reforça que o Banco Central considera que os choques inflacionários atuais são temporários. “Discussão sobre reflação, em particular sobre risco de aumento duradouro nos EUA, poderia tornar ambiente mais desafiador a emergentes“, observa o Copom.
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Às 9h saem os dados oficiais de inflação do país, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), em abril.
Segue no radar ainda a temporada de resultados trimestrais e o encaminhamento da reforma tributária.
Lá fora
As principais bolsas europeias registram quedas significativas, depois de as ações de tecnologia terem penalizado Wall Street na segunda.
Também seguindo Wall Street, a maioria das bolsas da Ásia fechou em baixa. A exceção foram os mercados chineses. No Japão, o índice Nikkei estendeu as perdas iniciais para fechar em queda de 3,08%, após forte venda de ações de tecnologia nos EUA em meio à incerteza sobre a pandemia de covid-19.
As ações de Hong Kong fecharam a sessão em baixa, com o setor de tecnologia continuando a pesar no mercado. O índice de referência Hang Seng caiu 2,03%, e o Índice Hang Seng TECH caiu 3%.
O índice Kospi, da Coreia do Sul, caiu 1,23%, quebrando quatro sessões consecutivas de ganhos. Ações de tecnologia e internet lideraram quedas.
Já na China as ações terminaram mais firmes a sessão, sustentadas por ganhos em empresas de consumo e saúde.