Se até alguns anos atrás os ETFs (Exchange Traded Fund) – fundos de índices listados na Bolsa – se limitavam apenas a replicar índices de ações, agora o cenário já é bem diferente.
Este mercado está mudando e se sofisticando ano após ano no mundo todo, e no Brasil não tem sido diferente. Além dos tradicionais ETFs que replicam índices de Bolsa, como o Ibovespa, ou então de renda fixa, produtos atrelados a criptoativos começam a fazer parte do leque de opções disponíveis para o investidor. Parte desse movimento se explica pelo esforço de players independentes, não ligados a bancos, para criar estruturas que deem suporte a ETFs mais inovadores.
É o caso da Vórtx, fintech de infraestrutura para o mercado de capitais, responsável por viabilizar alguns dos ETFs mais inovadores do mercado brasileiro.
“Nós estruturamos o primeiro fundo de índice monoativo, no caso, a criptomoeda bitcoin, e já ajudamos a lançar outros ETFs sempre com essa marca da inovação”, afirma Marcelo Cerqueira Cherri, head da área de Solutions na estrutura de Funds Trust da Vórtx.
Entre os ETFs está um ligado a NFTs (Token não fungível, em tradução livre). “Os ETFs na Bolsa não são novidade, mas, por muito tempo, foram apenas produtos ligados a índices, como Ibovespa, índices de Small Caps ou de segmentos específicos, como financeiro ou saúde. Essa maior diversificação dos ativos dos ETFs é importante para desenvolver esse mercado”.
Embora a Vórtx tenha marcado seu território como a plataforma responsável por viabilizar os ETFs mais inovadores do mercado, a mesma capacidade técnica e o uso intensivo de tecnologia utilizados nesses produtos são replicáveis em estruturas mais tradicionais, conforme explica Cherri. “Fizemos produtos inovadores e nos tornamos referência, mas a forma como a Vórtx atua cabe em qualquer tipo de ETF, que pode se beneficiar da expertise da companhia, com redução de custos operacionais e processos mais ágeis”.
Atualmente, a casa já é Top 3 entre os administradores independentes de ETF, em um mercado altamente concentrado nos grandes bancos e nos fundos de índices tradicionais, como o Ibovespa.
Na visão de Osnei Gomes, head de Funds Trust da Vórtx, o crescimento seguirá forte com o lançamento tanto de ETFs tradicionais quanto dos mais exóticos, como os ligados aos NFTs. “Assim como ocorreu lá fora, onde o patrimônio total passa dos USD 9 Tri, o mercado de ETFs no Brasil tem crescido exponencialmente, tanto em termos de quantidade como de patrimônio dos fundos.
A Vórtx tem, hoje, uma plataforma especializada no produto e baseada nos três pilares – tecnologia, pessoas e expertise – pronta para atender à necessidade dos gestores para qualquer tipo de ETF. “O modelo é escalável. Trouxemos pessoas com conhecimento e experiência com o produto, criamos uma Squad dedicada e temos desenvolvido soluções também com parceiros. Temos investido ao longo dos últimos meses para contarmos com a melhor plataforma para ETFs do mercado brasileiro, trazendo soluções não apenas para o gestor dos fundos, mas também para os outros players envolvidos no dia a dia do fundo, como o agente autorizado”, afirma Gomes.
Cherri complementa: “O fato de termos lançado os fundos de índices mais inovadores do mercado nos últimos anos nos credencia a participar desse mercado em franco crescimento, contribuindo para produtos com menor custo operacional, processos mais automatizados e melhor experiência para os participantes desse mercado. Entendemos e tratamos esse produto como core na nossa estratégia.”