No final do mês de julho, a secretaria de Educação do Estado de São Paulo anunciou que não vai participar do Programa Nacional do Livro Didático e informou que a partir de 2024, alunos da rede pública deixarão de usar livros físicos, ficando apenas com material digital.
A decisão vai afetar cerca de 1,4 milhões de alunos, sendo, inicialmente, aplicada para os 6° ao 9° anos, e expandida para o ensino médio.
A metodologia foi questionada por especialistas que levantam questões como a precariedade dos equipamentos das escolas e superexposição de crianças e adolescentes a telas.
Em entrevista para ao Estadão, o Secretário de Educação de SP, Renato Feder, afirma que: “Não é um livro didático digital. É um material mais assertivo, com figuras, jogos, imagens 3D, exercícios. Ele pode clicar em links, abrir vídeos, navegar por um museu” e complementa dizendo que os livros do PNLD são “superficiais”.
O Ministério Público entrou no caso e abriu uma investigação para entender se o material planejado pela gestão do governador Tarcísio Freitas, é adequado e próximo da qualidade dos disponibilizados pelo PNLD.