Um levantamento feito pelo com dados do Sistema Nacional de Avaliação Básica (Saeb), indicou que em 2021, apenas 50,1% das escolas públicas do país tinham programas voltados para combater o racismo. Dez anos antes, o índice era de 75,6%.
Esses dados mostram que, por mais que os diálogos sobre o tema estejam avançando em ambientes acadêmicos, de negócios, entretenimento e até nas conversas entre familiares e amigos, na educação pública ainda há uma lacuna.
Mas por que isto é importante?
Um ensino antirracista proporciona um espaço de aprendizado que valoriza a diversidade étnico-cultural do Brasil, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ao abordar questões relacionadas ao racismo, preconceito e privilégios, os estudantes são incentivados a refletir sobre suas atitudes e comportamentos, desenvolvendo maior empatia e respeito às diferenças.
Além disso, programas antirracistas têm o potencial de criar um ambiente escolar mais acolhedor e seguro para estudantes de todas as origens étnicas, minimizando situações de discriminação e bullying.
Um ótimo exemplo, é da escola de educação infantil que criou um manifesto antirracista após de vivenciar hostilidade em um dos bairros mais ricos de São Paulo.
Por meio da conscientização de crianças e adolescentes, seremos capazes de mudar a realidade que nos acompanha desde a fundação do país e promover uma sociedade em que a educação e o desenvolvimento é para todos.