
O Ibovespa opera entre ganhos e perdas nesta quarta-feira (26), uma vez que o mercado reage aos indicadores recentes e à decisão de política monetária do Federal Reserve, que elevou os juros pela 11ª vez neste ciclo de alta. Os investidores também analisam a elevação do rating do Brasil para “BB” pelo Fitch.
Por volta das 15h55, o principal índice da bolsa brasileira opera em leve queda de 0,17%, cotado a 121.800 pontos.
O Fitch elevou o rating do Brasil para “BB”, de “BB-“, com perspectiva estável, conforme mostrou relatório da agência de classificação de risco nesta quarta.
“A atualização [de rating] do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado após choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso, e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará por mais melhorias”, afirmou o Fitch
Indicadores
No Brasil, as transações correntes registraram déficit de US$ 843 milhões em junho, ante superávit de US$ 266 milhões em junho de 2022, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central (BC). Na comparação interanual, o déficit em renda primária aumentou US$2,8 bilhões, compensado parcialmente por aumento de US$1,3 bilhão no superávit comercial e recuo de US$0,7 bilhão no déficit em serviços. O déficit em transações correntes nos doze meses encerrados em junho de 2023 somou US$50,0 bilhões (2,50% do PIB)
Além disso, o Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,3 ponto em julho, para 95,2 pontos, após dois meses em queda. Em médias móveis trimestrais, o índice variou -0,1 ponto. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O avanço do ICST deste mês refletiu o resultado favorável dos seus dois componentes: o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,5 ponto, para 94,0 pontos; e o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,4 ponto, para 96,7 pontos.
Cenário corporativo
Santander (SANB11) – O banco divulgou ao mercado os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23), em que reportou um lucro líquido de R$ 2,259 bilhões no período. Nesse sentido, houve uma queda de 44,6% frente ao mesmo período do ano anterior. Já na comparação com o primeiro trimestre de 2023, a variação foi positiva em 5,5%. A carteira de crédito somou R$ 499,298 bilhões em junho de 2023, crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.