Em junho deste ano uma escola pública infantil localizada no Higienópolis, bairro nobre da cidade de São Paulo, registrou boletim de ocorrência após os muros da instituição serem pixados com frases racistas.
Na ocasião, pais, alunos e educadores, fizeram uma manifestação em frente à escola para sensibilizar moradores e comerciantes da região.
Apesar do episódio das pixações ser recente, a escola sofre com hostilidade desde 2018.
Em entrevista para o UOL, a diretora do EMEI Monteiro Lobato, disse acreditar que a escola é mal-vista por ter um currículo que abarca a diversidade, falando de assuntos raciais e de gênero com as crianças entre 4 e 6 anos.
A escola decidiu não baixar a cabeça e construiu um manifesto antirracista, abordado com os alunos e não pretende descontinuar a visão inovadora de seu ensino.
Tais intimidações, abrem a discussões sobre questões raciais na educação e em nota, a Prefeitura da Cidade de São Paulo se posicionou: “Qualquer ato que discrimine ou incite violência é repudiado, e a gestão municipal é a mais interessada para que a situação seja esclarecida”.