Hoje, um celular é quase parte do corpo humano. É onipresente em quase todos os aspectos de nossas vidas. As salas de aula, um ambiente dedicado à educação e ao aprendizado, não ficaram imunes a essa realidade. Mas alunos devem usar dispositivos móveis em sala de aula?
Alguns países europeus decretaram que não.
Na Holanda, por exemplo, já está em vigor a regra que proíbe o uso de aparelho celular nas escolas. A proibição não tem efeitos legais e caberá às escolas definirem detalhes junto a pais, alunos e professores.
Os países como a Finlândia e França também já têm leis parecidas.
De um lado, os defensores do uso de celulares argumentam que esses dispositivos podem ser ferramentas poderosas de aprendizado. Com acesso à internet, os estudantes podem pesquisar informações, aprofundar-se em conceitos e ter acesso a recursos educacionais em tempo real. Além disso, aplicativos e plataformas educacionais específicas oferecem oportunidades interativas de ensino e aprendizagem.
Do outro, os críticos argumentam que o uso excessivo de celulares durante as aulas pode ser extremamente distrativo, tanto para o estudante que está usando o dispositivo quanto para seus colegas ao redor. As notificações constantes de mensagens, redes sociais e jogos podem desviar a atenção do aluno, prejudicando sua concentração e absorção do conteúdo ministrado. Além disso, o uso inadequado dos celulares pode levar ao cyberbullying, compartilhamento de conteúdo inapropriado e outros problemas de segurança digital.
No Brasil, não há uma orientação governamental para a questão, escolas e professores fazem suas regras e buscam o equilíbrio entre proibição pontual e integração.