
No mundo cinematográfico de Hollywood, a nova moda é o multiverso. Seja no ganhador do Oscar “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” ou nos filmes de super-heróis, inúmeras realidades dividem o mesmo espaço em um caos existencial. Com cada versão do universo sendo mais maluca do que a outra, é comum que o protagonista do filme se sinta perdido e sobrecarregado com tanta informação disponível.
Estudar pode não demandar tanta energia quanto ser um dos milhões de homens-aranhas do multiverso, mas a adição da tela ao momento de estudo abriu uma quantidade quase infinita de possibilidades e mundos a serem explorados.
As telas revolucionaram a forma como aprendemos e nos conectamos com o conhecimento. De vídeos envolventes a jogos interativos, elas proporcionam uma experiência de aprendizado cativante. Assim como portais para universos de aprendizados ilimitados, as telas permitem que textos ganhem vida em projeções holográficas, fórmulas matemáticas se transformem em constelações brilhantes e teorias científicas sejam explicadas por experimentos virtuais interativos. Com um simples toque, as informações fluem e capturam a atenção dos estudantes em uma avalanche de conhecimento.
Assim, o estudo não está mais limitado à sala de aula. Não há nada mais conveniente, portanto, do que estudar pelo smartphone. Seja em uma fila de espera ou em uma viagem, basta tirar o celular do bolso e começar a aprender. A portabilidade e a flexibilidade transformaram a forma como absorvemos conhecimento, permitindo-nos aproveitar ao máximo até mesmo os intervalos de tempo mais curtos. Recursos como lembretes, notas de voz e aplicativos de organização ajudam a manter nossos estudos em dia.
O estudo por telas já é uma realidade e é necessário se adaptar a ela. Ao oferecer acesso instantâneo a informações e variedades de formato de aprendizado, as telas tornam o processo de aprendizagem envolvente e estimulante. A flexibilidade e conveniência permitem aprender no nosso próprio ritmo, enquanto a personalização nos ajuda a receber conteúdo adaptado às nossas necessidades.
Os desafios, no entanto, ainda estão presentes. Hoje, não é mais o colega ao lado que irá distrair o estudante, mas sim plataformas como o Instagram, o Twitter e o YouTube. Além de interativo, o conteúdo educativo deve saber como ser atrativo em uma época onde todos os players do ambiente digital batalham pela sua atenção.
Além disso, a dependência excessiva da tecnologia pode nos tornar menos capazes de lidar com situações analógicas. A falta de interação social tende a prejudicar a nossa autonomia e as habilidades de aprendizado tradicionais, além disso, a falta de prejudicar nosso desenvolvimento emocional e a capacidade de trabalho em equipe.
Entendendo estes perigos e encontrando um equilíbrio saudável para o uso de telas, ganhamos companheiros poderosos para o aprendizado na era digital. Se a adaptabilidade é uma constância no multiverso, ela também está presente no mundo das telas. Cada um com sua particularidade, diferentes versões de um mesmo personagem interagem entre si e demonstram como abordagens diversas podem beneficiar resultados positivos em diferentes contextos.