
Segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil, divulgado pelo Instituto Semesp, a taxa de desistência no ensino superior brasileiro é alarmante, afetando tanto as instituições privadas quanto as públicas.
Embora seja mais prevalente nas instituições privadas, com um índice de 59%, a taxa de abandono também atinge 40,3% nas instituições públicas, que são consideradas gratuitas e de excelência no país.
O mesmo estudo revela que a maior taxa de desistência está nos cursos realizados à distância (EAD) em comparação aos cursos presenciais. Isso levanta questões sobre a eficácia dos modelos de educação a distância, que têm crescido significativamente nos últimos anos. A falta de interação presencial, a dificuldade em manter o engajamento e o acompanhamento individualizado dos alunos podem ser alguns dos fatores que contribuem para essa diferença.
A desistência no ensino superior é um problema multifacetado que envolve diferentes aspectos. Além dos fatores mencionados anteriormente, outros elementos podem estar contribuindo para esses altos índices de abandono, como a falta de suporte financeiro aos estudantes, dificuldades pessoais, falta de motivação e expectativas não correspondidas em relação ao mercado de trabalho.
O curso de medicina mostrou os menores índices de desistência, o maior na área de design de games, com 75,9%.