
O Itaú apresentou na última terça-feira (25), o protótipo de uma conta bancária que entregaria remuneração sobre criptoativos depositados pelo cliente. O modelo foi apresentado no evento Lift Day, promovido pelo Banco Central.
Nesse sentido, o experimento busca aliar as finanças tradicionais aos conceitos inerentes ao mundo das criptomoedas, mais especificamente, das finanças descentralizadas (DeFi).
Desse modo, a proposta diz que o cliente do banco poderia depositar suas criptos em uma conta especial para obter um determinado rendimento. Sendo assim, em troca do pagamento, o usuário deixaria seus recursos disponíveis para uso por pessoas interessadas em realizar conversões instantâneas entre diferentes tipos de ativos, incluindo criptomoedas, “dólares digitais” ou reais digitais.
Vale destacar que a troca rápida (swap) entre diferentes criptoativos é comum em plataformas DeFicomo a Uniswap (UNI), que não detêm um controle central. Os usuários de sistemas como esse não precisam passar por verificação de identidade, mas costumam conviver com alto risco de ataques hackers e golpes.
Assim como na Uniswap, o experimento do Itaú visa permitir a conversão de criptos a qualquer momento sem precisar conectar diretamente um comprador com um vendedor. Por outro lado, o banco busca conferir um nível mais alto de segurança ao usuário.