
Os Estados Unidos assumiram pela primeira vez que enfrentam o risco de uma guerra com duas potências nucleares ao mesmo tempo, a China e a Rússia. Ainda afirmaram que, lutar contra essas duas potências simultaneamente seria muito difícil.
Nesse sentido, na avaliação do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, Mark Milley, o principal general do país. Ela é alarmista e alarmante em iguais medidas: o militar a fez para pedir a aprovação do maior orçamento de Defesa da história de seu país.
Desse modo, Milley e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, foram ouvidos pelo Comitê dos Serviços Armados da Câmara dos Representantes em razão do pedido do governo Joe Biden por uma fatura de US$ 824 bilhões para o ano fiscal de 2024.
“Tanto a China quanto a Rússia têm meios para ameaçar a segurança nacional dos EUA. Mas a história não é determinista, e a guerra com eles não é nem inevitável nem iminente”, afirmou Milley, colocando os pés mais no chão.
Portanto, Milley delineou todos os elementos de risco em curso. Como por exemplo, afirmou que Putin “continua a usar retórica e postura nucleares irresponsáveis” enquanto a Rússia fazia um dos maiores exercícios com mísseis intercontinentais da história recente, com 3.000 homens no centro do país.