
A Economatica uniu dados históricos de 85 ETFs ativos negociados na Bolsa de Valores brasileira com seus dados cadastrados junto à CVM. Destacando que, em março deste ano, os ETFs atingiram seu menor valor em dois anos.
Em resumo, Exchange Traded Funds (ETFs) são fundos de índice que representam um conjunto de ativos negociados em bolsa e podem ser uma excelente alternativa na composição de uma carteira.
Desse modo, no final de 2019, a soma do patrimônio desses fundos era de cerca de R$ 24 bilhões. Dois anos depois, esse patrimônio sofreu um aumento expressivo. Registrando um crescimento de 34% em 2020 e 37% em 2021, chegando a patrimônios consolidados de 33 bilhões e 45 bilhões, respectivamente.
Já em outubro de 2021, o patrimônio dos ETFs atingiu o valor máximo nos últimos 2 anos de R$ 50 bilhões. Em contrapartida, em 20 de março de 2023, o patrimônio consolidado retornou a marca dos R$ 33 bilhões, o menor ponto nos últimos dois anos.
Embora o patrimônio dos ETFs tenha apresentado uma queda expressiva, a quantidade de cotistas segue relativamente estável após o “boom” observado de 2019 até o início de 2022, onde atingiu seu máximo de 850 mil cotistas. Atualmente, o total de cotistas é de 800 mil.
ETFs com melhor desempenho
Nesse sentido, a Economatica destacou no seu estudo que, o ETF que obteve melhor desempenho foi o BITI11, que replica a performance do Bitcoin em dólares e é gerido pelo Itau Asset Management, com alta de 21,8%.
Em segundo lugar, o BITH11, se destaca, que também é vinculado à performance do Bitcoin, mas em reais. Em geral, uma série de ETFs apresentaram desempenho acima de 50% em 2023. Bem como, BITI11, BITH11 e QBTC11.
Por fim, em destaque, a Blackrock possui 18 bilhões de patrimônio somado dos ETFs. Somente o BOVA11 possui aproximadamente 13 bilhões de patrimônio e o IVVB11, 3 bilhões. Em seguida, temos o Itau Asset, XP Allocation, Hashdex, BB Asset e Bram – Bradesco Asset, todos com mais de 1 bilhão de reais consolidando o patrimônio dos ETFs.